
Na pauta da reunião, além do Uber, foi destaque o transporte clandestino e o valor de R$ 30 reais – cobrados por um alvará. O prefeito mostrou-se preocupado com os problemas da categoria e assegurou que a bandeira 2 será permitida durante todo o mês de dezembro, espécie de um 13º salário para a categoria. Sobre o transporte clandestino a Prefeitura regulamentará ainda neste semestre o serviço de transporte feito pelas vans e o cerco contra a clandestinidade será rigoroso.
Sobre o irrisório valor cobrado pelo alvará, R$ 16 centavos por dia, a administração convenceu ao Sindicato que este é o menor valor cobrado de todas as taxas e impostos existentes, à categoria de motoristas de taxi.
Mercado/Parceria
Foi anunciado aos motoristas e ao Sindicato, que uma pesquisa sobre a utilização do serviço de taxi pela própria Prefeitura está em curso. A experiência tem sido exitosa em outros Estados do País. Porto Alegre (RS) já implantou e ACM Neto (DEM) está realizando as primeiras experiências em Salvador. As secretarias do município passariam a contratar os serviços de taxi para o transporte. A medida representa economia para os cofres públicos e mercado de trabalho para os profissionais do volante.
Uber
Em determinado momento da reunião o prefeito Herzem Gusmão deixou claro que não vai se envolver com o Uber. “Não sou prefeito federal. Não cabe ao município decisão sobre a matéria que vem sendo debatida no STF e Congresso Nacional”. disse. Aconselhou os profissionais a buscar alternativas e lembrou que muito pior que o Uber é o serviço do mototáxi e que não será permitida a sua implantação na cidade. “Isso sim, geraria grande desequilíbrio econômico para o sistema de transporte. Imaginem a cidade com de 8 a 10 mil mototáxis em operação”, lembrou.
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