ABAIXO-ASSINADO PODE ACABAR COM ESTA FARRA! |
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Gabriel Dotta
Rio De Janeiro
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A
Câmara dos Deputados, o Senado e o Itamaraty gastam juntos R$ 57,8 mil
por mês com aluguel de salas VIPs no aeroporto de Brasília. Os
espaços são usados para atender parlamentares, servidores e autoridades
estrangeiras em visita ao Brasil. O Supremo Tribunal Federal e o
Superior Tribunal de Justiça (STJ) também mantêm salas privativas no
aeroporto – o STF diz não ter gasto com o espaço, e o STJ não informou o
custo com a sala que utiliza.
A
estrutura contempla critérios de conforto e funcionalidade. Algumas
salas funcionam 24 horas por dia e têm TV por assinatura, computador,
internet, telefone, geladeira, micro-ondas, água, cafezinho e servidores
prontos para servir as autoridades. O Senado, por exemplo,
disponibiliza sete funcionários para atender parlamentares e convidados
da Casa. Um dos servidores tem salário bruto mensal de R$ 31,8 mil (R$ 21,7 mil líquido).
Se forem somados os gastos com funcionários do Senado e da Câmara dos Deputados, o valor é de milhões de reais por ano.
Visto
o momento de crise que vivemos no Brasil, é inadmissível manter
mordomias como estas enquanto o Poder Público aumenta impostos e
dificulta ainda mais a condição de nosso país. Este dinheiro poderia ser aplicado na saúde, educação e obras de infra-estrutura.
A
sala exclusiva para senadores e convidados tem 46 m². O Senado gasta R$
19,8 mil por mês para alugar o espaço e paga pela energia, limpeza e
pelas linhas telefônicas. O espaço funciona de segunda a sexta, das 8h
às 20h. O contrato com a Inframerica, consórcio que administra o
aeroporto, foi firmado em dezembro de 2013 e vale até 2018.
O
chamado “ponto de apoio” da Câmara no aeroporto existe desde abril
desde 2014. Com 42 m², ele fica ao lado do portão 14 do terminal. A sala
é compartilhada com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). Lá,
deputados e convidados têm direito a café, água, sofá, televisão e
computador.
A sala do Itamaraty é a maior entre as locadas pelos órgão públicos – tem 117,7 m²
e fica no primeiro piso, ao lado do portão de embarque doméstico.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, ela é destinada a receber
“autoridades estrangeiras e nacionais em
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