Poucas vezes uma consternação mundial foi registrada como a que
aconteceu no domingo (26) com a notícia da morte de Kobe Bryant, lenda
do basquete, em um acidente de helicóptero na Califórnia, uma tragédia
na qual também faleceram uma das filhas do ex-atleta e outras sete
pessoas.
Uma equipe de 18 pessoas investiga as causas do acidente no qual morreram o cinco vezes campeão da NBA, de 41 anos, sua filha Gianna, de 13, os outros seis passageiros e o piloto que viajavam em um helicóptero modelo Sikorsky S-76.
O xerife de Los Angeles, Alex Villanueva, disse em coletiva de imprensa nesta segunda em Los Angeles que a recuperação dos restos mortais das vítimas do acidente levará tempo.
"Estamos esperando que a medicina forense termine sem trabalho de identificação, estamos ocupados recuperando os restos (mortais) neste momento, é uma tarefa muito difícil e vai levar tempo, sejam pacientes", disse Villanueva aos jornalistas.
A aeronave caiu no domingo nas colinas próximas a Calabasas, sul da Califórnia.
Daryl Osby, comandante dos bombeiros do condado de Los Angeles, informou que a unidade recebeu uma ligação de emergência que informava sobre o acidente e que, ao chegarem ao local, os paramédicos comprovaram que não havia sobreviventes.
Bryant viajava em seu helicóptero privado, que partiu do condado de Orange, onde morava, por volta das 9h locais. Cinquenta minutos depois o helicóptero caiu e explodiu em chamas.
Jennifer Homendy, membro da Junta Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), encarregada de investigar acidentes da aviação civil, disse que os investigadores vão permanecer o resto da semana coletando provas.
"A cena do acidente é bastante devastadora", disse, acrescentando que os restos da aeronave estão espalhadas por 180 metros.
"Ficaremos aqui uns cinco dias para coletar provas deterioráveis", acrescentou. "Não estamos aqui para determinar a causa do acidente, não a determinaremos no próprio local".
Homendy indicou ainda que o helicóptero não tinha caixa preta, uma exigência para esse tipo de aeronave.
Informou que o piloto fez um requerimento especial para voar abaixo do mínimo de mil pés das regras de voo visual (VFR), que foi concedido, e que antes de cair, disse que subiria para evitar uma camada de nuvens. Foi o último contato que fez, voando a 2.300 pés.
"A pergunta de se o piloto devia estar voando nessa neblina é parte da nossa investigação", acrescentou Homendy.
A neblina era forte o suficiente neste domingo para que a Polícia e o xerife deixassem em terra seus helicópteros até a tarde.
Uma equipe de 18 pessoas investiga as causas do acidente no qual morreram o cinco vezes campeão da NBA, de 41 anos, sua filha Gianna, de 13, os outros seis passageiros e o piloto que viajavam em um helicóptero modelo Sikorsky S-76.
O xerife de Los Angeles, Alex Villanueva, disse em coletiva de imprensa nesta segunda em Los Angeles que a recuperação dos restos mortais das vítimas do acidente levará tempo.
"Estamos esperando que a medicina forense termine sem trabalho de identificação, estamos ocupados recuperando os restos (mortais) neste momento, é uma tarefa muito difícil e vai levar tempo, sejam pacientes", disse Villanueva aos jornalistas.
A aeronave caiu no domingo nas colinas próximas a Calabasas, sul da Califórnia.
Daryl Osby, comandante dos bombeiros do condado de Los Angeles, informou que a unidade recebeu uma ligação de emergência que informava sobre o acidente e que, ao chegarem ao local, os paramédicos comprovaram que não havia sobreviventes.
Bryant viajava em seu helicóptero privado, que partiu do condado de Orange, onde morava, por volta das 9h locais. Cinquenta minutos depois o helicóptero caiu e explodiu em chamas.
Jennifer Homendy, membro da Junta Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), encarregada de investigar acidentes da aviação civil, disse que os investigadores vão permanecer o resto da semana coletando provas.
"A cena do acidente é bastante devastadora", disse, acrescentando que os restos da aeronave estão espalhadas por 180 metros.
"Ficaremos aqui uns cinco dias para coletar provas deterioráveis", acrescentou. "Não estamos aqui para determinar a causa do acidente, não a determinaremos no próprio local".
Homendy indicou ainda que o helicóptero não tinha caixa preta, uma exigência para esse tipo de aeronave.
Informou que o piloto fez um requerimento especial para voar abaixo do mínimo de mil pés das regras de voo visual (VFR), que foi concedido, e que antes de cair, disse que subiria para evitar uma camada de nuvens. Foi o último contato que fez, voando a 2.300 pés.
"A pergunta de se o piloto devia estar voando nessa neblina é parte da nossa investigação", acrescentou Homendy.
A neblina era forte o suficiente neste domingo para que a Polícia e o xerife deixassem em terra seus helicópteros até a tarde.
Villanueva indicou, ainda, que devido ao número de pessoas que
tentavam acessar ilegalmente o local do acidente, ativou a patrulha
montada e em veículos 4x4 para vigiar a região, que "é perigosa
inclusive durante o dia, devido ao terreno acidentado".
Um dia após o acidente, a NBA anunciou nesta segunda-feira (27) o adiamento da partida entre o Los Angeles Lakers e o LA Clippers, marcada para a próxima terça-feira no Staples Center, na Califórnia.
"A decisão ocorreu por respeito aos Lakers, que lamenta profundamente tamanha perda", informou a NBA ao anunciar o adiamento.
Embora a organização ainda não tenha divulgado uma nova data, o duelo entre os dois times será remarcado.
- O mundo chora -
Do presidente Donald Trump a seu antecessor Barack Obama, passando pelas principais figuras do basquete e de outros esportes, assim como artistas, manifestaram o choque pela morte de alguém que é considerado uma das maiores estrelas na história de sua modalidade, um competidor implacável.
Dois números de abertura da cerimônia de premiação do Grammy no domingo à noite foram dedicados ao astro do Los Angeles Lakers, justamente no Staples Center, ginásio que o viu brilhar e onde centenas de fãs se reuniram para prestar sua homenagem.
"Esta noite é por Kobe!", gritou a cantora Lizzo. Em seguida, a apresentadora da noite, Alicia Keys, fez um discurso emocionado e dedicou a Kobe uma canção ao lado do grupo Boys II Men.
Shaquille O'Neal, que foi amigo e companheiro de time no Los Angeles Lakers, falou sobre este momento de grande tristeza: "Sem palavras para expressar a dor que eu estou sentindo com a tragédia de perder minha sobrinha Gigi e meu irmão Kobe. Amo vocês, e vocês farão falta. Minhas condolências à família Bryant e às famílias dos outros passageiros".
Seus ex-colegas Magic Johnson e Michael Jordan e o atual astro dos Lakers, Le Bron James, também manifestaram sua consternação, assim como grandes estrelas do futebol, como Neymar, Lionel Messi, Diego Maradona e Cristiano Ronaldo.
"Eu amava Kobe, ele era um irmão mais novo para mim. Conversávamos com frequência, vou sentir falta das conversas. Ele era um competidor feroz, um dos grandes do esporte e uma força criativa", lamentou Jordan no Twitter.
O ex-jogador, campeão olímpico em Pequim-2008 e Londres-2012, era admirador do futebol - ele morou na Itália durante a infância.
"Todo meu carinho para a família e amigos de Kobe. Foi um prazer conhecê-lo e compartilhar bons momentos juntos", afirmou Messi no Instagram.
Neymar dedicou a Kobe seu segundo gol na vitória do PSG sobre o Lille no domingo fazendo um sinal do número 24 com as mãos, em referência ao número da camisa do americano.
Nesta segunda-feira, o australiano Nick Kyrgios vestiu uma camisa número 8 dos Lakers para homenagear o americano durante o aquecimento antes da partida em que foi derrotado pelo espanhol Rafael Nadal nas oitavas de final do Aberto da Austrália.
Após vencer Kyrgios, Nadal colocou um boné dos Lakers para a entrevista pós-jogo e classificou o ex-jogador de basquete de "um dos maiores atletas da história".
No futebol, diversos clube prestaram homenagens ao falecido ídolo do basquete em suas redes sociais, enquanto o elenco do Real Madrid respeitou um minuto de silêncio ao início do treino desta segunda-feira. O zagueiro Sergio Ramos, capitão do time, usou a camisa número 10 de Kobe da seleção dos Estados Unidos.
- Ganhou tudo... até um Oscar -
Kobe venceu cinco títulos da NBA em suas 20 temporadas com os Lakers: encerrou a carreira com 33.643 pontos, 7.047 rebotes e 6.306 assistências em 1.346 jogos da NBA.
É considerado um dos melhores jogadores da história da NBA. Além dos títulos, pelo LA Lakers e pela seleção olímpica, foi selecionado 18 vezes para o Jogo das Estrelas, 11 delas consecutivas.
Mas o legado de Kobe vai além dos títulos e recordes. Sua carreira foi marcada por jogadas incríveis e pelo sangue frio no momento de definir uma partida com um arremesso da vitória, o que rendeu o apelido "Mamba Negra".
Em 2018, Kobe ganhou o Oscar de melhor curta-metragem de animação por "Dear Basketball". O filme é uma homenagem ao esporte que o transformou em ícone.
"Querido basquete, a partir do momento em que comecei a enrolar as meias do meu pai e a fazer arremessos imaginários para ganhar jogos no Great Western Forum, sabia que algo era real: me apaixonei por você...", começa o curta-metragem, acompanhado por um ilustração como um desenho a lápis.
Um dia após o acidente, a NBA anunciou nesta segunda-feira (27) o adiamento da partida entre o Los Angeles Lakers e o LA Clippers, marcada para a próxima terça-feira no Staples Center, na Califórnia.
"A decisão ocorreu por respeito aos Lakers, que lamenta profundamente tamanha perda", informou a NBA ao anunciar o adiamento.
Embora a organização ainda não tenha divulgado uma nova data, o duelo entre os dois times será remarcado.
- O mundo chora -
Do presidente Donald Trump a seu antecessor Barack Obama, passando pelas principais figuras do basquete e de outros esportes, assim como artistas, manifestaram o choque pela morte de alguém que é considerado uma das maiores estrelas na história de sua modalidade, um competidor implacável.
Dois números de abertura da cerimônia de premiação do Grammy no domingo à noite foram dedicados ao astro do Los Angeles Lakers, justamente no Staples Center, ginásio que o viu brilhar e onde centenas de fãs se reuniram para prestar sua homenagem.
"Esta noite é por Kobe!", gritou a cantora Lizzo. Em seguida, a apresentadora da noite, Alicia Keys, fez um discurso emocionado e dedicou a Kobe uma canção ao lado do grupo Boys II Men.
Shaquille O'Neal, que foi amigo e companheiro de time no Los Angeles Lakers, falou sobre este momento de grande tristeza: "Sem palavras para expressar a dor que eu estou sentindo com a tragédia de perder minha sobrinha Gigi e meu irmão Kobe. Amo vocês, e vocês farão falta. Minhas condolências à família Bryant e às famílias dos outros passageiros".
Seus ex-colegas Magic Johnson e Michael Jordan e o atual astro dos Lakers, Le Bron James, também manifestaram sua consternação, assim como grandes estrelas do futebol, como Neymar, Lionel Messi, Diego Maradona e Cristiano Ronaldo.
"Eu amava Kobe, ele era um irmão mais novo para mim. Conversávamos com frequência, vou sentir falta das conversas. Ele era um competidor feroz, um dos grandes do esporte e uma força criativa", lamentou Jordan no Twitter.
O ex-jogador, campeão olímpico em Pequim-2008 e Londres-2012, era admirador do futebol - ele morou na Itália durante a infância.
"Todo meu carinho para a família e amigos de Kobe. Foi um prazer conhecê-lo e compartilhar bons momentos juntos", afirmou Messi no Instagram.
Neymar dedicou a Kobe seu segundo gol na vitória do PSG sobre o Lille no domingo fazendo um sinal do número 24 com as mãos, em referência ao número da camisa do americano.
Nesta segunda-feira, o australiano Nick Kyrgios vestiu uma camisa número 8 dos Lakers para homenagear o americano durante o aquecimento antes da partida em que foi derrotado pelo espanhol Rafael Nadal nas oitavas de final do Aberto da Austrália.
Após vencer Kyrgios, Nadal colocou um boné dos Lakers para a entrevista pós-jogo e classificou o ex-jogador de basquete de "um dos maiores atletas da história".
No futebol, diversos clube prestaram homenagens ao falecido ídolo do basquete em suas redes sociais, enquanto o elenco do Real Madrid respeitou um minuto de silêncio ao início do treino desta segunda-feira. O zagueiro Sergio Ramos, capitão do time, usou a camisa número 10 de Kobe da seleção dos Estados Unidos.
- Ganhou tudo... até um Oscar -
Kobe venceu cinco títulos da NBA em suas 20 temporadas com os Lakers: encerrou a carreira com 33.643 pontos, 7.047 rebotes e 6.306 assistências em 1.346 jogos da NBA.
É considerado um dos melhores jogadores da história da NBA. Além dos títulos, pelo LA Lakers e pela seleção olímpica, foi selecionado 18 vezes para o Jogo das Estrelas, 11 delas consecutivas.
Mas o legado de Kobe vai além dos títulos e recordes. Sua carreira foi marcada por jogadas incríveis e pelo sangue frio no momento de definir uma partida com um arremesso da vitória, o que rendeu o apelido "Mamba Negra".
Em 2018, Kobe ganhou o Oscar de melhor curta-metragem de animação por "Dear Basketball". O filme é uma homenagem ao esporte que o transformou em ícone.
"Querido basquete, a partir do momento em que comecei a enrolar as meias do meu pai e a fazer arremessos imaginários para ganhar jogos no Great Western Forum, sabia que algo era real: me apaixonei por você...", começa o curta-metragem, acompanhado por um ilustração como um desenho a lápis.
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