MINISTRO DA CULTURA EXPLICA O APARELHAMENTO DO MINC
PELO PT/PCdoB
Ricardo De Benedictis
www.bcidadeemfoco.blogspot.com.br
Em entrevista concedida à Revista Veja nesta terça
(24), o ministro da Cultura, Roberto Freire, presidente licenciado do PPS
(antigo PCB), explicou com clareza como os governos Lula/Dilma trataram o MINC.
Segundo Roberto Freire, tido como um dos políticos
mais sérios do país, as gestões do PT e do PCdoB ‘aparelharam’ o Ministério da
Cultura que só atendia seus militantes e celebridades, a maioria do Sul/Sudeste
ou cujos projetos advinham de produtoras dessas regiões, as mais ricas e mais
desenvolvidas do Brasil, restando apenas para os demais a contribuição mínima
do MINC. – “O meu antecessor, ministro Calero, iniciou a correção de rumos do
ministério e nós a continuamos. Não fizemos limpeza, do pontos de vista de
pessoal que lá trabalha, o que fizemos foi desaparelhar o MINC”, observou
Freire que acusou as gestões petistas de demonizar a Lei Rouanet, mas que nada
fizeram para atualizá-la ou mesmo, substituí-la, nos 14 anos em que estiveram à
frente do poder, deixando um passivo de 20 mil processos de prestação de contas
sem análise, segundo Freire, por ‘desídia’ ou com o propósito de dificultar
tais análises. “A partir de agora, a prestação de contas será ‘on line’, via
Banco, segundo Instrução Normativa que baixamos, exigindo transparência total.
O interessado será cadastrado nos órgãos de controle do governo federal”. Em
sua longa entrevista, o ministro Roberto Freire garantiu mais incentivos para
os Estados do Norte/Nordeste, que terão até 100% de captação de recursos, além
de equipes maiores para atender os pleitos dos artistas destas regiões, ficando
o Centro-Oeste com seu atendimento em Brasília, dada a proximidade geográfica.
Falando de ideologia, o ministro Roberto Freire
afirmou que “a visão de esquerda do PT é atrasada e reacionária. Nós vivemos
momentos de convulsão no mundo onde há demandas por mudanças e enquanto isso a
esquerda brasileira é contrária a qualquer tipo de reforma, colocando-se contra
a roda da história” - e sentenciou o ministro – “Toda essa crise que vivemos no
presidencialismo, no ‘Parlamentarismo’ não existiria, uma vez que o
presidencialismo é um regim
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