sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

"UM PRESENTE DE GREGO" PARA O NOVO PREFEITO...



Petistas jogam ‘pepino’ da Viação Vitória para Hérzem

BRG - Mateus Novais
Dentro de até 30 dias a empresa do transporte coletivo Viação Vitória deixará de operar em Vitória da Conquista. O contrato entre Município e empresa será encerrado após um processo que se arrastou por quase dois anos. E a responsabilidade de resolver a questão recairá sobre o novo governo.
A informação foi dada pelo secretário de Mobilidade Urbana, Luis Alberto Sellman, durante a coletiva de avaliação do governo do Partido dos Trabalhadores em Vitória da Conquista, nesta quinta-feira (29). “A Prefeitura abriu um processo administrativo, concluído recentemente, que indica que o prefeito deve fazer o cancelamento do contrato da Viação Vitória. Orientado pela Procuradoria Jurídica, estamos, agora, notificando a empresa, que terá cerca de 30 dias para responder a notificação”, afirmou Sellman, comentando que não vê “outra possibilidade a não ser a caducidade do contrato com a Vitória”.
“Ela se comprometeu com o edital, fez a oferta, ganhou a licitação e não pagou. Pagou apenas uma prestação da outorga e deixou de cumprir itens do edital, o pior dele é a questão de não ter trazido os 8 ônibus com motor traseiro”, disse.
Histórico
A Viação Vitória e Prefeitura, no valor de R$ 37 milhões, foi assinado no final do ano de 2013. De lá para cá, a empresa só quitou uma parcela da outorga, de R$ 4 milhões, além de descumprir vários quesitos do contrato. No entanto, somente durante a crise do transporte de 2015, quando estudantes questionavam o valor do reajuste da tarifa de ônibus, foi que foi revelado o problema com a empresa.
A crise chegou até a Câmara de Vereadores, que ameaçou instalar uma CPI do Transporte. Líderes das bancadas de Situação e Oposição analisaram o contrato e garantiram que a Prefeitura já poderia ter quebrado o contrato de concessão com a Viação Vitória. Mas o governo, afirmando haver apenas “percalços”, preferiu acalmar sua bancada e insistir no prosseguimento do procedimento interno.
Passados os quase dois anos, o processo administrativo concluiu que a Viação Vitória não poderá mais operar no município – mas quem tem que resolver o “pepino” é o governo Herzem Gusmão.

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