Agência ligada ao grupo terrorista divulgou mensagem horas depois da morte de Anis Amri. Terrorista foi morto em troca de tiros com a polícia na Itália.
O tunisiano Anis Amri, suspeito do ataque em uma feira de Natal em Berlim e morto pela polícia na Itália nesta sexta-feira (23),
fez um vídeo em que prometia lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi, líder do
grupo extremista Estado Islâmico. As imagens foram divulgadas pela Amaq,
uma agência ligada à organização, que mais cedo também reconheceu a
morte de Amri. Porém, Amri não faz referência ao ataque na Alemanha no
vídeo.
A morte do tunisiano foi confirmada pelo ministro do interior italiano, Marco Minniti, em entrevista coletiva. Segundo ele, dois policiais pararam o terrorista de 24 anos em um patrulhamento de rotina enquanto ele andava sozinho e pediram os seus documentos por volta das 3h desta sexta-feira (0h, no horário de Brasília), em Sesto San Giovanni. Porém, o jovem tirou uma arma de sua mochila e atingiu um policial no ombro. O outro reagiu, matando-o.
A confirmação da morte foi feita após análise das impressões digitais. O Ministério Público Federal da Alemanha confirmou que o material coletado da pessoa baleada em Milão correspondem às encontradas pelos investigadores alemães na cabine do caminhão que atropelou uma multidão na noite de segunda-feira (19) matando 12 e ferindo 48 pessoas, em ação reivindicada pelo Estado Islâmico.
Em entrevista coletiva, a chanceler alemã, Angela Merkel, fez um agradecimento às forças de segurança italianas e prometeu aumentar as deportações de tunisianos com visto negado no país.
A morte do tunisiano foi confirmada pelo ministro do interior italiano, Marco Minniti, em entrevista coletiva. Segundo ele, dois policiais pararam o terrorista de 24 anos em um patrulhamento de rotina enquanto ele andava sozinho e pediram os seus documentos por volta das 3h desta sexta-feira (0h, no horário de Brasília), em Sesto San Giovanni. Porém, o jovem tirou uma arma de sua mochila e atingiu um policial no ombro. O outro reagiu, matando-o.
A confirmação da morte foi feita após análise das impressões digitais. O Ministério Público Federal da Alemanha confirmou que o material coletado da pessoa baleada em Milão correspondem às encontradas pelos investigadores alemães na cabine do caminhão que atropelou uma multidão na noite de segunda-feira (19) matando 12 e ferindo 48 pessoas, em ação reivindicada pelo Estado Islâmico.
Em entrevista coletiva, a chanceler alemã, Angela Merkel, fez um agradecimento às forças de segurança italianas e prometeu aumentar as deportações de tunisianos com visto negado no país.
O
tunisiano chegou à Itália após ter passado pela França, segundo a
agência italiana Ansa. Ele passou por Turim e, em seguida, pegou um trem
para Milão, onde chegou por volta de 1h desta sexta. Ele deixou a
Estação Central e seguiu para Sesto San Giovanni, onde foi abordado
pelos policiais.
O procurador alemão Peter Frank declarou que as investigações em torno do caso do suposto jihadista prosseguem e agora estão centradas na busca de uma possível rede de cúmplices ou colaboradores que teriam lhe emprestado dinheiro e/ou fornecido vias de escape, segundo a agência Efe.
O procurador alemão Peter Frank declarou que as investigações em torno do caso do suposto jihadista prosseguem e agora estão centradas na busca de uma possível rede de cúmplices ou colaboradores que teriam lhe emprestado dinheiro e/ou fornecido vias de escape, segundo a agência Efe.
Policial ferido
O policial ferido por Amri, Cristian Movio, tem 36 anos e segue internado. Ele deve ser operado, mas seu estado de saúde é bom, segundo a agência Ansa. Pouco tempo depois da entrevista com o primeiro-ministro italiano, que divulgou os nomes dos policiais envolvidos na operação, Luca Scatà, que matou o terrorista, começou a ser homenageado na internet. Internautas criaram páginas como "Obrigada Luca Scatà, herói nacional" ou "Luca Scatà é meu herói".
O chefe da polícia de Milão, Antonio De Iesu, afirmou que a corporação não sabia que o suspeito estava na região. "Não tínhamos nenhuma informação de que ele poderia estar em Milão. Eles [os policiais] não sabiam que poderia ser o suspeito. Se soubessem, eles teriam sido muito mais cautelosos", disse, segundo a Reuters.
O policial ferido por Amri, Cristian Movio, tem 36 anos e segue internado. Ele deve ser operado, mas seu estado de saúde é bom, segundo a agência Ansa. Pouco tempo depois da entrevista com o primeiro-ministro italiano, que divulgou os nomes dos policiais envolvidos na operação, Luca Scatà, que matou o terrorista, começou a ser homenageado na internet. Internautas criaram páginas como "Obrigada Luca Scatà, herói nacional" ou "Luca Scatà é meu herói".
O chefe da polícia de Milão, Antonio De Iesu, afirmou que a corporação não sabia que o suspeito estava na região. "Não tínhamos nenhuma informação de que ele poderia estar em Milão. Eles [os policiais] não sabiam que poderia ser o suspeito. Se soubessem, eles teriam sido muito mais cautelosos", disse, segundo a Reuters.
Nenhum comentário:
Postar um comentário