Joaquim Libarino entrou no PCdoB em 2011 pelas mãos do ex-presidente do partido, Marcos Andrade, que construiu à época uma forte base de candidatos, elegendo três vereadores em 2012, entre os quais Libarino que, nos quatro anos, comportou-se como um militante orgânico do partido, atuando em bloco sem pestanejar. Ocorre – diz a fonte – que ele discorda frontalmente da mera possibilidade de seu partido marchar com o candidato Zé Raimundo. Desta maneira, sendo o PCdoB um partido pragmático, pouco avesso ao descumprimento de orientações partidárias, é bem provável que – estando correta a fonte – o vereador, que não conseguiu a reeleição, seja educadamente convidado a retirar-se da legenda.
Ex-filiado do antigo Partido Progressista Brasileiro\PPB, em Vitória da Conquista feudo do ex-deputado federal Vonca Gonçalves, Joaquim Libarino foi primeiro suplente da Câmara Municipal quatro dolorosas vezes consecutivas, até que em 2012 realizou o “sonho do mandato próprio”. O anúncio de apoio a Herzem Gusmão deve acontecer esta semana em entrevista coletiva à imprensa local. A ideia do marketing da campanha peemedebista é explorar ao máximo essas adesões, inclusive com o fito de multiplicá-las. E, pelo andar da carruagem das notícias, esta não será a única discordância interna no partido.
Outra deserção dada como quase certa é a do também vereador comunista Nelson de Vivi, que também não logrou êxito nas urnas e cujo pai, Vivi Mendes – vereador de sete mandatos – já havia acompanhado a campanha do peemedebista Herzem Gusmão. Sobre Nelson de Vivi, tudo que se sabe é que, tendo feito oposição cáustica ao governo do PT nos últimos dois anos, não encontra em sua base eleitoral condições políticas para caminhar sob a orientação de seu partido. Em reunião na tarde deste domingo no comitê central da campanha peemedebista, Vivi Mendes afirmou que ampliará sua caminhada na região da Limeira para ampliar a votação de seu apoiado em toda a região.
PSB anuncia hoje em coletiva apoio a Sé Raimundo
O Partido Socialista Brasileiro|PSB anuncia na tarde desta
segunda-feira (10) seu apoio político ao candidato José Raimundo Fontes
(PT) que disputa seu terceiro mandato como prefeito de Vitória da
Conquista e que obteve pouco mais de 30% dos votos no primeiro turno das
eleições. O PSB lançou a candidatura a prefeito do médico Joás Meira,
atual vice-prefeito da cidade, e que durante sua campanha frisou em
diversas oportunidades a necessidade de uma alternativa ao PT e ao PMDB.
A aliança com o PT – partido com o qual o PSB caminha há mais de vinte anos – não se deu em consenso. Os dirigentes do partido demonstraram ao conjunto do partido que a desejada neutralidade significaria, eleitoralmente, apoio ao candidato Herzem Gusmão e que, por uma questão de coerência histórica, o mais correto a fazer seria abrigar-se sob aquele velho guarda-chuva petista, mesmo que criticamente.
Um documento será entregue ao candidato Zé Raimundo apontando a urgente necessidade de correção de rumos, “para aprofundar a democracia na gestão, com ações inovadoras para melhorar a cidade”, esclareceu o presidente local da legenda, José Carlos Oliveira. Com a adesão do PSB, a antiga Frente Conquista Popular inicia seu processo de ressurreição. Para ficar completa – embora combalida – resta a manifestação de apoio do PCdoB e do PV.
“O apoio do PSB à candidatura do professor Zá Raimundo foi decidido após discussão interna cujo conteúdo central foi o futuro do PSB e da cidade. A tese vencedora é de que o partido não pode se afastar de um movimento que está em curso nacionalmente no sentido de criação de um novo campo progressista com a crise vivenciada pelos partidos, nos impondo a todos o desafio de enfrentar os postulados de governos liberais conservadores representados pelo PMDB, DEM entre outros”, esclareceu José Carlos.
Como no segundo turno o projeto original de eleição de um quadro do PSB, no caso Dr Joás Meira, deixa de existir – fundamenta José Carlos – “o partido optou pela coerência de se perfilar ao lado dos aliados históricos na construção de uma cidade mais sustentável, integrada e inclusiva, premissas essenciais do nosso programa de governo. Dessa forma condicionamos o apoio à aceitação de pontos contidos no Programa de Governo do PSB à Prefeitura, especialmente nas áreas de transporte e mobilidade, educação, economia urbana, saúde e gestão democrática”.
A aliança com o PT – partido com o qual o PSB caminha há mais de vinte anos – não se deu em consenso. Os dirigentes do partido demonstraram ao conjunto do partido que a desejada neutralidade significaria, eleitoralmente, apoio ao candidato Herzem Gusmão e que, por uma questão de coerência histórica, o mais correto a fazer seria abrigar-se sob aquele velho guarda-chuva petista, mesmo que criticamente.
Um documento será entregue ao candidato Zé Raimundo apontando a urgente necessidade de correção de rumos, “para aprofundar a democracia na gestão, com ações inovadoras para melhorar a cidade”, esclareceu o presidente local da legenda, José Carlos Oliveira. Com a adesão do PSB, a antiga Frente Conquista Popular inicia seu processo de ressurreição. Para ficar completa – embora combalida – resta a manifestação de apoio do PCdoB e do PV.
“O apoio do PSB à candidatura do professor Zá Raimundo foi decidido após discussão interna cujo conteúdo central foi o futuro do PSB e da cidade. A tese vencedora é de que o partido não pode se afastar de um movimento que está em curso nacionalmente no sentido de criação de um novo campo progressista com a crise vivenciada pelos partidos, nos impondo a todos o desafio de enfrentar os postulados de governos liberais conservadores representados pelo PMDB, DEM entre outros”, esclareceu José Carlos.
Como no segundo turno o projeto original de eleição de um quadro do PSB, no caso Dr Joás Meira, deixa de existir – fundamenta José Carlos – “o partido optou pela coerência de se perfilar ao lado dos aliados históricos na construção de uma cidade mais sustentável, integrada e inclusiva, premissas essenciais do nosso programa de governo. Dessa forma condicionamos o apoio à aceitação de pontos contidos no Programa de Governo do PSB à Prefeitura, especialmente nas áreas de transporte e mobilidade, educação, economia urbana, saúde e gestão democrática”.
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