Petrobras vende Pasadena, refinaria que implicou Dilma em ação da Polícia Federal
Parte de Pasadena foi comprada pela Petrobras em 2006, quando a ex-presidente Dilma Rousseff presidia o Conselho de Administração da empresa. A negociação chamou atenção do Tribunal de Contas da União por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas.
Metade da refinaria e o óleo que estava em Pasadena foram comprados por US$ 360 milhões. Um ano antes, a refinaria inteira havia sido vendida para a belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões.
Em 2008, a Petrobras comprou os 50% da refinaria que ainda pertenciam a Astra Oil, totalizando a aquisição em US$ 1,18 bilhão - 27 vezes o valor que a companhia belga pagou em 2005. Por causa da negociação, no ano passado, a Polícia Federal responsabilizou Dilma e outros integrantes do conselho por falta de zelo na compra.
Chevron
Além da refinaria, com capacidade de 110 mil barris por dia (bpd), a Chevron ficará com um complexo de 188,5 hectares no canal de navegação de Houston que inclui tanques de estocagem com capacidade para 5,1 milhões de barris de petróleo e produtos refinados, assim como 143 acres adicionais em terrenos, disse a Chevron.A Chevron, que teve um aumento de 150 mil bpd na produção de petróleo “shale” no terceiro trimestre, disse que fechou a compra do ativo na Costa do Golfo para lidar com esse petróleo e abastecer melhor sua rede de postos de gasolina. A refinaria de Pasadena produz principalmente gasolina e derivados como diesel.
“A expansão de nossos sistemas
de refino na Costa do Golfo permite à Chevron processar mais petróleo
leve doméstico, abastecer uma porção de nosso mercado de varejo no Texas
e Lousiana com produtos da Chevron e obter sinergias por meio da
coordenação com nossa refinaria em Pascagoula”, disse em nota o
vice-presidente executivo da Chevron Downstream e Químicos, Pierre...
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