PF deflagra a 51ª fase da Lava-Jato
O objetivo é reunir elementos probatórios da prática dos crimes de corrupção, associação criminosa, fraudes em contratações públicas, crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem de dinheiro, dentre outros delitos.
De acordo com a PF, as investigações realizadas indicam a repetição de um modus operandi já amplamente revelado pela Lava Jato: a obtenção de contratos por parte de grupo empresarial junto à Petrobras, em valores superfaturados, mediante o pagamento de vantagens indevidas à executivos e gerentes da empresa petrolífera.
As investigações também apontam que parte dos recursos pagos indevidamente pelo Grupo Odebrecht para a obtenção do contrato investigado neste momento foram destinados a agentes públicos e partidos políticos.
O principal mecanismo utilizado para o pagamento de recursos para agentes públicos e políticos seguiu uma forma de agir já verificada em investigações anteriores, o pagamento de percentual dos contratos obtidos pela empresa para agentes públicos e políticos, através de repasses no exterior com a utilização de empresas offshore, bem como a movimentação de recursos em espécie no país com a intervenção de operadores financeiros já conhecidos no decorrer dos trabalhos da Operação Lava Jato.
Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição da Justiça.
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