Fábio Sena (Diário Conquistense)
Mesmo o mais ferrenho adversário político do atual governo municipal
reconhece que Vitória da Conquista experimenta uma melhora substancial
em limpeza pública. Praças, ruas e feiras são permanentemente atendidas
pelas equipes da Secretaria de Serviços Públicos e da Torre
Empreendimentos Rural e Construção – empresa terceirizada responsável
pelos serviços de coleta de resíduos sólidos domiciliares, comercial,
público e de feiras livres.
Avenidas como Luis Eduardo Magalhães, Brumado e Bartolomeu de Gusmão
são bons exemplos de como uma intervenção qualificada em limpeza pública
– associada à uma bem articulada estratégia de iluminação – pode
melhorar a plástica da cidade. Mas limpeza pública não é sinônimo apenas
de estética. Significa, sobretudo, saúde pública. É o que mostram os
números sobre infestação do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue.
Segundo dados fornecidos à nossa reportagem pela Secretaria de
Serviços Públicos, houve queda média de 50% no índice de infestação por
amostragem. O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes
Aegypti/LIRAa é um mapeamento feito em capitais e municípios com mais de
100 mil habitantes e identifica os criadouros predominantes e a
situação de infestação, permitindo o direcionamento das ações de
controle para as áreas mais críticas.
De posse dos dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, foi
possível identificar as áreas com maior risco de infestação do mosquito
e articular uma ação que associa combate ao Aedes, limpeza e educação
ambiental. A Secretaria de Serviços Públicos denominou de Cata-Bagulho o
trabalho de recolhimento de objetos inservíveis. Uma ideia simples, mas
com resultados efetivos, afirma o secretário Ivan Cordeiro. “Foi um
nome sabiamente criado pelo nosso prefeito Herzem Gusmão, que acreditou
desde o início nesta ideia”, lembra o titular da pasta.
Agentes de educação ambiental da Torre Empreendimentos, garis, agentes de Endemias, apoiados por um carro de som e um caminhão-coletor, prestam informações aos moradores sobre a importância de manterem suas casas e quintais limpos e realizam o recolhimento de todo entulho e materiais inservíveis, que vão desde vasos sanitários inúteis até sacos plásticos, copos descartáveis e telhas velhas, camas velhas e eletrodomésticos.
Segundo o secretário Ivan Cordeiro, a primeira providência é informar
ao morador sobre os perigos decorrentes da guarda indiscriminada de
objetos sem uso, especialmente aqueles que podem atrair insetos e o
mosquito da dengue. “A ideia é evitar o retrabalho. Ou seja, é o início
de um esforço do governo para que a população vá, aos poucos, tomando
consciência de que cada um deve fazer sua parte”.
Segundo o supervisor da Coleta de Resíduos Sólidos da Secretaria de Serviços Públicos, Thiago Lélis, ao fazerem as pesquisas nos imóveis, os agentes de endemias levantam os índices de infestação predial. Estratos inferiores a 1% são considerados satisfatórios; de 1% a 3,9% estão em situação de alerta e superior a 4% significa que há risco de surto de dengue. Ele explica que as ações iniciais do Cata-Bagulho foram realizadas justamente nos bairros que apresentavam índices preocupantes.
O novo contrato com a Torre, segundo Thiago Lélis, foi importante porque acrescentou novos serviços da terceirizada sem redução daqueles já realizados pelo governo municipal. Ele conta que o trabalho de roçagem, por exemplo, ganhou reforço e tem sido fundamental para evitar a proliferação de insetos e do mosquito da dengue. Isso porque é comum copos descartáveis, sacos plásticos e até telhas servirem de criadouro .
Ele informa ainda que foi dobrado o número de equipes atuando nos bairros e que foi adotada uma política de limpeza pública completa nos bairros. Ou seja, as equipes só deixam o local onde atuam depois de realizar todo o serviço de limpeza, com roçagem, capina e varrição. “E o diferencial é que o governo olha para os dois lados da cidade”, afirma.

Ivan Cordeiro, secretário
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Thiago Lélis, supervisor de Coleta |
Agentes de educação ambiental da Torre Empreendimentos, garis, agentes de Endemias, apoiados por um carro de som e um caminhão-coletor, prestam informações aos moradores sobre a importância de manterem suas casas e quintais limpos e realizam o recolhimento de todo entulho e materiais inservíveis, que vão desde vasos sanitários inúteis até sacos plásticos, copos descartáveis e telhas velhas, camas velhas e eletrodomésticos.
Segundo o supervisor da Coleta de Resíduos Sólidos da Secretaria de Serviços Públicos, Thiago Lélis, ao fazerem as pesquisas nos imóveis, os agentes de endemias levantam os índices de infestação predial. Estratos inferiores a 1% são considerados satisfatórios; de 1% a 3,9% estão em situação de alerta e superior a 4% significa que há risco de surto de dengue. Ele explica que as ações iniciais do Cata-Bagulho foram realizadas justamente nos bairros que apresentavam índices preocupantes.
O novo contrato com a Torre, segundo Thiago Lélis, foi importante porque acrescentou novos serviços da terceirizada sem redução daqueles já realizados pelo governo municipal. Ele conta que o trabalho de roçagem, por exemplo, ganhou reforço e tem sido fundamental para evitar a proliferação de insetos e do mosquito da dengue. Isso porque é comum copos descartáveis, sacos plásticos e até telhas servirem de criadouro .
Ele informa ainda que foi dobrado o número de equipes atuando nos bairros e que foi adotada uma política de limpeza pública completa nos bairros. Ou seja, as equipes só deixam o local onde atuam depois de realizar todo o serviço de limpeza, com roçagem, capina e varrição. “E o diferencial é que o governo olha para os dois lados da cidade”, afirma.
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