Ele foi preso na investigação do uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e 17 maio de 2017, data de divulgação de informações da delação premiada.
Por G1 SP

Ele foi preso na investigação do uso de informações privilegiadas para
lucrar no mercado financeiro entre abril e 17 maio de 2017, data de
divulgação de informações relacionadas ao acordo de colaboração premiada
firmado entre executivos da J&F e a Procuradoria Geral da República
(PGR).
Polícia Federal prende Wesley Batista, presidente da JBS
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Com o novo mandado de prisão preventiva, Joesley deve, então, seguir
preso quando acabar o prazo de cinco dias da prisão temporária que
cumpre atualmente.
Pierpaolo Cruz Bottini, advogado de defesa dos irmãos Batista,
classificou como "injusta, absurda e lamentável" a prisão preventiva
desta quarta. Segundo ele, a dupla de empresários "sempre esteve à
disposição da Justiça, prestou depoimentos e apresentou todos os
documentos requeridos". "O estado brasileiro usa de todos os meios para
promover uma vingança contra aqueles que colaboraram com a Justiça",
completou.
Informações privilegiadas
Os mandados de prisão desta quarta fazem parte da 2ª fase da Operação
Tendão de Aquiles, na qual também foram cumpridos dois mandados de busca
e apreensão. A 1ª fase foi deflagrada em 9 de junho, quando foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva.
O delegado da Polícia Federal Victor Hugo Rodrigues Alves afirmou,
durante coletiva na manhã desta quarta-feira, que os crimes praticados
pelos irmãos Wesley Batista e Joesley Batista, donos da J&F,
abalaram a confiança do mercado.
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