
Existe aquele político que nessa época torna-se o mais humilde dos homens. Tem aquele que promete até o que não tem. Uns ficam puritanos, outros rasgadamente liberais. Alguns tornam-se espiritualistas, tem até aquele que toma scotch o ano inteiro mas ao aproximar-se das eleições torna-se bebedor e conhecedor de pinga pura, e como vocês sabem, a cachaça é um dos três dos maiores cabos eleitorais do País. Os outros dois, apesar de competentíssimos na arte de conseguir votos, perdem de longe pra “pinguinha”, são eles: cerveja e jurubeba. Na caça ao voto tudo é permitido. e eu acho natural desde quando os caçadores eleitos (perdão, candidatos) desenvolvam um trabalho sério a favor do meio que o elegeu. Sabemos que existem pessoas bem-intencionadas, que submetem-se até perder o prestígio adquirido ao longo dos anos apenas com a finalidade de servir, digo isso porque é natural na política um “Sacana” subir num palanque e arrasar com a vida particular de um homem íntegro, apenas por ser um adversário político. Mas aí já é politicagem, a safadeza vigorando em prol do interesse próprio, infelizmente é o que não falta (e não tem graça nenhuma). Antes as eleições eram disputadas apenas por políticos, ou seja, homens voltados exclusivamente ao poder público. Hoje está tudo mudado, o candidato além de político, tem uma profissão à parte, o que melhorou bastante o nível. Não venha me corrigir dizendo que “o homem é um animal político”, pois eu estou careca de saber e essa frase já encheu o saco de tanto ser usado por pseudointelectuais que vivem de frases feitas. A política que eu estou falando, todo mundo sabe qual é. Mas continuando a conversa, o político hoje pode ser cantor, médico, poeta, intelectual, trabalhador braçal, etc. E todos eles, naturalmente, chegam a se lançar candidatos graças ao seu bom desempenho profissional. O difícil é ser bom nas duas coisas, e passam a ser apenas um verdadeiro politiqueiro, como tantos outros que tentam e conseguem, mas não permanecem no poder. Uns por incompetência e outros tão idiotas que não conseguem nem enganar, não por serem íntegros, mas por burrice mesmo.
Na minha opinião, o pior sufoco que um candidato passa é quando chega a hora da convenção, não deve ser fácil ser rejeitado pelos companheiros de partido. Já imaginou, é a mesma coisa que sua família pedir pra você não usar o nome. Ou você não vale nada ou então é a família que não presta. Isto é, a não ser que seja como em cidades que a família é tão desunida ao ponto de ninguém saber quem é o patriarca. As armas usadas para se eleger, desde que você não mate ninguém, não leve ao suicídio, nem entre na vida particular; tudo é válido, como sempre foi nas eleições. Como já disse um famoso político: “o único erro que um político pode cometer é perder a eleição!”.
Será que ele estava certo? Parece que tava prevendo a merda que vinha pela frente.
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