quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Por que artistas locais quedam silentes?

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Centro de Cultura segue fechado, enquanto Governo investe em festa privada

BRG -  Mateus Novais
Desde junho de 2013, o teatro do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima está fechado para apresentações artísticas. Nesses mais de três anos, vários espetáculos deixaram de acontecer no município por falta de espaço. O prejuízo é grande. No entanto, o Governo do Estado, responsável pelo Centro de Cultura, investe recursos em evento privado.
Na reforma do Centro de Cultura, já foram gastos R$ 320 mil – há três anos a reforma foi orçada em R$ 300 mil. Há 10 meses toda a reforma foi paralisada, tendo sido reformado os banheiros, construído rampas de acesso e melhorias na parte hidráulica e elétrica. A terceira e última etapa, que contempla o teatro, não tem previsão para começar, mas deve custar R$ 550 mil. (números que geraram estranheza ao Ministério Público)
Enquanto isso, o Governo do Estado foi um dos patrocinadores másteres da última edição do Festival de Inverno Bahia, assegurando R$ 174 mil, conforme apurou o BLOG DA RESENHA GERAL.
Outra discrepância com a Cultura do município foi registrada na edição do São João de Vitória da Conquista. O edital da Bahiatursa (empresa de turismo do estado) deixou o município custear sozinho a festa, orçada em R$ 200 mil. Na época, uma fonte ligada à Administração Municipal fez a comparação dos gastos entre o evento privado e o evento popular. “Está sendo melhor ser contra do que a favor do Governo”, declarou esta fonte.
O investimento, claro, não é ilícito, mas é moralmente questionável. Como é regida a prioridade na cultura do Estado? É a pergunta a ser respondida.

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