sábado, 27 de agosto de 2016

GLEISI HOFFMAN ACUSA SENADORES E SERÁ PROCESSADA NO CONSELHO DE ÉTICA:

Começo do julgamento para cassar Dilma tem brigas e baixaria

Estadão Conteúdo 
Conduzido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff começou nesta quinta-feira, 25. Foram mais de 15 horas de sessão marcadas por bate-boca. Os senadores retomam a inquirição nesta sexta-feira, a partir das 9h, com seis testemunhas apresentadas pela defesa. Cada depoimento poderá levar até 12 minutos e, se não terminar nesta sexta, poderá avançar pelo fim de semana.
Abaixo, confira os cinco fatos principais que marcaram a sessão:
1. Logo no início da sessão, aliados de Dilma Rousseff apresentaram 10 questões de ordem, o máximo permitido, mas todas foram negadas pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que preside a sessão.
2. A queda de braço para retardar ou acelerar o processo ficou evidente na sessão de hoje. Senadores favoráveis ao impeachment acusaram aliados de Dilma de fazerem "chicana" e de "procrastinar" o andamento da sessão. A estratégia dos contrários ao impeachment tem dado certo e a sessão, que durou mais de 15 horas, ouviu apenas duas das oito testemunhas previstas. Enquanto isso, para tentar acelerar o processo, senadores do PMDB afirmaram que não devem fazer perguntas para Dilma na segunda-feira, quando a petista deve ir ao Senado.
3. No momento mais tenso da sessão, a senadora Gleisi Hoffmann (PR-PT) questionou aos presentes: "Qual é a moral do Senado para julgar Dilma?". Em resposta, Ronaldo Caiado (DEM-GO) rebateu "Eu não sou assaltante de aposentado", fazendo referência ao marido de Gleisi e ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro mandato de Dilma, Paulo Bernardo, preso na Operação Custo Brasil. Gleisi rebateu e acusou o senador de apoiar o trabalho escravo.
Durante o bate-boca, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) chegou a se aproximar de Caiado e a colocar os dedos perto de seu rosto.
NOTA DO BLOG: Nesta sexta, a senadora foi admoestada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros que declarou ter intercedido para que ela e seu maridos não fossem indiciados, logo após a prisão de Paulo Bernardo (ex-ministro de Dilma) acusado de desviar 100 milhões dos empréstimos de aposentados e pensionistas do INSS. O fato gerou tumulto, com empurrões e troca de xingamentos, tendo Renan dado um 'empurrão' em Lindbergh Farias (PT) após o que, o Ministro Lewandowski suspendeu a sessão, transmitida para o Brasil e o mundo com cenas lamentáveis. Renan chegou a dizer que Lewandowski estava 'presidindo a sessão de um hospício'. Mais tarde, o presidente do Senado divulgou nota narrando a intervenção do Senado no caso da prisão de Paulo Bernardo, marido de Gleisi, através da Advocacia Geral do Senado, sob as suas ordens. À tarde a sessão transcorreu com normalidade e foram ouvidas três testemunhas da Defesa que repetiram o que disseram na Comissão Especial do Impeachment, nada acrescentando de novo e importante ao processo.

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