G1 - O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (31), por 61 votos
favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A
presidente afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes
de responsabilidade fiscal – as chamadas “pedaladas fiscais” no Plano
Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso
Nacional.
A decisão foi tomada na primeira votação do julgamento final do
processo de impeachment. A pedido de senadores aliados de Dilma, o
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo
Lewandowski, decidiu realizar duas votações no plenário.
A primeira, analisou apenas se a petista deveria perder o mandato de
presidente da República. Na sequência, os senadores irão apreciar se
Dilma deve ficar inelegível por oito anos a partir de 1º de janeiro de
2019 e impedida de exercer qualquer função pública. Até a última
atualização desta reportagem, a segunda votação ainda não havia sido
realizada.
Segundo a assessoria do Supremo, ainda nesta quarta, oficiais de
Justiça notificarão a ex-presidente e o presidente em exercício Michel
Temer sobre o resultado do julgamento.
Temer deve ser empossado presidente da República ainda nesta quarta,
em sessão do Congresso Nacional que será realizada no plenário da
Câmara.
Já Dilma deverá desocupar em até 30 dias o Palácio da Alvorada,
residência oficial da Presidência, em Brasília, e terá reduzida para
oito servidores sua equipe de assessores, seguranças e motorista.
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