BRG - Texto e foto: Mateus Novais
Os servidores da Receita Federal do Brasil estão realizando
paralisações semanalmente em todo o país. Segundo os trabalhadores o
Governo Federal descumpriu o prazo acordado para recebimento do reajuste
salarial. O movimento também se volta contra a pauta não remuneratória
do PL 5.864/2016.O Projeto de Lei, em discussão no Congresso Nacional, versa sobre a Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil, concentrando poder em um único cargo em detrimento da instituição. “Estamos expondo a queda da eficiência da administração tributária para toda a sociedade. Enquanto a corrupção dilapida o dinheiro que está nos cofres públicos, a inadimplência e a sonegação impedem que novos recursos entrem nos cofres públicos piorando ainda mais a situação do cidadão brasileiro e agravando muito a crise fiscal”, aponta o Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita).
Nas unidades de atendimento ao contribuinte, estão ocorrendo paralisações das atividades todas as terças, quartas e quintas. Já nas áreas aduaneiras será feita operação padrão nos postos de fiscalização espalhados nos 17 mil quilômetros da faixa de fronteiras do Brasil. O Sindireceita contabiliza a adesão de mais de oito mil trabalhadores em todo país.
NOTA DO BLOG: Esse pessoal ganha muito pouco por isso faz greve várias vezes por ano. Pessoas qualificadas, insatisfeitas, por que não procuram outro meio de vida? Esta pergunta é feita em nome da população de 12 milhões de desempregados e dos 30 milhões de brasileiros que ganham salário mínimo e trabalham 8, 10 ou mais horas por dia. Quem mais se queixa no Brasil são aqueles que ganham salários de marajás e pouco trabalham. É super interessante. Hiper! Aumento de salário já, para os funcionários da Receita que ganharem abaixo de R$10 mil por mês. E vamos baixar um pouco os super salários. Assim seria mais justo!
Força-tarefa desarticula esquema de sonegação em Jequié e Conquista
BRG - Mateus Novais
A Operação Borda da Mata, realizada por força-tarefa envolvendo a
Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), o Ministério Público Estadual
(MPE) e a Polícia Civil, está cumprindo, na manhã desta quinta-feira
(4), cinco mandados de prisão, onze de condução coercitiva e nove de
busca e apreensão nos municípios de Jequié, Vitória da Conquista, Ibicuí
e Itamarí, nas regiões sudoeste e sul da Bahia. O alvo da operação é um
esquema conduzido pela empresa Comercial Rio Bahia, envolvendo
sonegação fiscal, compra e transporte de mercadorias em nome de empresas
fictícias e uso de ‘laranjas’, com um débito constituído de mais de R$
27 milhões junto ao fisco estadual.
Do
total do débito, mais de R$ 22 milhões já estão inscritos em dívida
ativa ou ajuizados. O esquema desarticulado, de acordo com as
investigações, envolvia os ramos de fabricação de açúcar de cana
refinado, distribuição de gêneros alimentícios em geral e transporte
rodoviário de cargas. Os mandados cumpridos pela Operação Borda da Mata
foram expedidos pela 1ª Vara Crime de Jequié, onde está sediada a
Comercial Rio Bahia. A força-tarefa, por isso, batizou a operação
tomando como referência o nome da fazenda onde teve origem o município
de Jequié.A operação representa, na prática, o primeiro passo da interiorização das atividades do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), anunciada em julho passado pelo secretário da Fazenda, Manoel Vitório, e pela procuradora-geral de Justiça, Ediene Lousado. O Cira reúne a Sefaz, o MPE, a Polícia Civil e a Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Participaram da força-tarefa a Promotoria de Combate à Sonegação Fiscal em Vitória da Conquista, o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo e a Economia Popular (Gaesf), do Ministério Público, a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (Infip), setor de inteligência da Sefaz e a Polícia Civil.


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