O BRASIL DO SÉCULO XXI
Ricardo De Benedictis
Na segunda metade e mais para o final
do século XX, tivemos ao redor do Planeta, com relevância e poder, figuras
importantes, algumas até memoráveis, outras impregnadas da sede pelo poder. Ao
lado de um Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Madre Teresa de Calcutá,
assentaram no século passado algumas figuras que não deveriam ter nascido.
Entre elas, Adolph Hitler, ‘o Kaiser’ alemão, que dispensa comentários, odiado
pela população mundial. Benito Mussolini, ‘Il Dulcce’ italiano, jornalista e
humanista que embarcou no trem alemão e teve uma morte inglória, pelas mãos de
outros sanguinários que fizeram ‘justiça’ sob o indefeso inimigo vencido, uma
página de sangue que manchou a Itália. O salteador sanguinário Joseph Stalin, o
russo assassino que maculou a passagem da raça humana pela Terra, mas que
serviu para ajudar os Estados Unidos, Inglaterra e o resto do mundo a derrotar
Hitler, e se impôs ao mundo como herdeiro maior dos despojos dos vencidos,
tornando-se a segunda grande potência armada do mundo. O Mao Tse Tung, o chinês
louco que só o tempo pode destruir. Enquanto na França impôs-se a figura de
Charles De Gaulle, na Inglaterra Winston Churchill, Margaret Tatcher, nos
Estados Unidos, a figura de Roosevelt, sem falar nos grandes generais que a
Segunda Grande Guerra revelou ao Planeta.
O tempo foi se encarregando de
colocar nos anais da história aqueles que merecem, cada qual em seu grau de
magnitude ou de decrepitude.
Enquanto o mundo se via livre de
Hitler, veio se formando uma nova mentalidade no ocidente sob a liderança dos
EUA e a sua propaganda de prosperidade, mesmo com a ‘guerra fria’ em pleno
vapor entre o socialismo soviético e o neo-liberalismo norte-americano. Depois
foi a vez da Europa criar asas e formar a União Européia visando fortalecer-se
economicamente. Enquanto isso, a África migrou de colônias européias para
impérios sanguinários de direita e de esquerda e revelou algumas feras, com o
exemplo mais sanguinário de Id Amin Dada e o mais humanista de Nelson Mandela,
que saiu do cárcere, 25 anos depois de preso para liderar a luta contra o ‘apartheid’,
na África do Sul, referência eterna de superação e espírito público. Na Ásia,
após a criação do Estado de Israel, os judeus enfim conseguiram sua Pátria e os
seus vizinhos palestinos lutaram e lutam até hoje para alcançar o mesmo
direito, com sacrifícios diários e insanos de parte a parte. Assistimos
atônitos pela TV a morte do grande líder egípcio Anuar El Sadat, metralhado em solenidade
cívica realizada em praça pública, vítima da metralhado seu próprio Exército.
De lá para cá, até a ‘Primavera Árabe’, com a queda de Mubarack, já no século XXI, o Egito
nunca mais foi o mesmo. A Golda Mehir pode ser um bom exemplo de mulher que
mostrou ao mundo como o sexo feminino pode comandar o machismo implantado por
milhares de anos no planeta e a mão de ferro de Shimon Perez, o império da
força israelense em plena magnitude. No contraponto palestino, a figura do
líder morto, Yasser Arafat, um exemplo de diplomacia que sempre foi vista com
maus olhos pelos israelitas. Mas após sua morte, as coisas pioraram e vão
piorar ainda mais.
Aí vem a Perestroika comandada pelo
russo Mikail Gorbachev que deu um final de ópera dantesca ao ‘soviet supremo’
sonhado pelos comunistas. A queda do Muro de Berlim, em 1989 e a decadência
visível da utopia comuno-socialista acontece como um desmoronar de jogo de
dominó que parece não ter fim.
Os sírios sempre em guerra, desde
Nabucodonosor, o Iraque destroçado após a insana invasão de Bush e a queda de
Saddan Russen, o Irã sob o regime religioso dos Aiatolahs – Komheini, Kamenei,
etc, a Líbia de Kadafi, o Iêmen e o Boco Haram e por último o flagelo do ISIS,
mais conhecido por Estado Islâmico, que não é estado e também não é islâmico.
Saindo desse rol de desgraças e
olhando para a América do Sul, os
caudilhos populistas Juan Domingos Perón e Cristina Kirkner, na Argentina, as
ditaduras militares e a abertura democrática no Brasil que trouxe o ex-retirante pernambucano - Luis Ignácio, o Lula, espalhando-se como
rastilho de pólvora pelo Continente, na esteira do índio boliviano - Evo
Morales, do revolucionário e ditador venezuelano - Hugo Chavez e o ex-motorista
de ônibus - Nicolás Maduro, o Mercosul, a
Unasul, o Fôro de São Paulo e um punhado de organizações internacionais à
serviço dos amantes do socialismo comunista pregado pelos irmãos Castro, em
Cuba, em cujo território os governos Lula e Dilma Roussef enterraram bilhões de
reais da economia do povo brasileiro.
Até Barack Obama fazer pazes com Raul Castro e colocar uma pá de cal na
combalida e decadente Cuba, ávida para receber as migalhas do turismo
internacional, principalmente dos seus até então - maiores inimigos, os
norte-americanos.
A figura do líder operário polonês
Lec Walesa à frente do sindicato Solidariedade, inspirou Lula que, depois de
dois mandatos consecutivos não queria mais sair do poder e, no desejo insano de
continuar a fazer loucuras com o dinheiro do povo, trouxe sua fiel
‘companheira’ Dilma Rousseff, que dizem ter sido guerrilheira, mas que o que
fazia mesmo era servir de isca para atrair os incautos para as ciladas dos
verdadeiros guerrilheiros da era de chumbo no Brasil. Filha de imigrantes
búlgaros, com uma vida envolta em sombras, mas que se desnuda agora,
evidenciando sua irresponsabilidade e a falta de amor pelo Brasil. Essa turma
foi responsável pela criação de um grupo que os ministros do STF disseram ser
‘uma organização criminosa criada para assaltar o poder e nele se perpetuar’,
como se isso fosse possível, utilizando-se de todos os meios para furtar e
traficar influência de forma que levou o país à bancarrota, e criou novos
milionários e bilionários, à custa da desgraça do povo brasileiro.
Em 2016 assistimos à degradação total
do PT, agora condenado, ainda que em primeira instância, por crimes de
corrupção e desvios de finalidade, com seus membros maiores na mira da polícia
e da Justiça.
O grande líder, aquele que criou o
partido, com a ajuda da Igreja Católica e da CNBB, agora queda a Nação com a
revelação das falcatruas que engendrou por toda a sua vida político-partidária.
Que hoje vive com medo de ser preso pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça
Federal, sediada em Curitiba/PR.
Dilma apeada do poder por vários
crimes de responsabilidade, briga ainda pelas mordomias do cargo que, por
incrível que possa parecer, ainda lhe concede direitos de dispor de avião da
FAB, morar na residência oficial do Presidente da República, o Palácio Alvorada,
receber salário integral, ter à sua disposição dezenas de funcionários e ter
todas as despesas do palácio e dos funcionários pagas com o dinheiro sofrido do
povo brasileiro que ela enganou e traiu o tempo inteiro. E ainda por cima,
financia por algum tempo, grupos de mamadores do erário, para fazerem
manifestações e ocupações dentro e fora do país. Até quando? A máscara ainda
não caiu? O povo atônito, vê e ouve pela TV e pelas mídias as barbaridades que
a ‘quadrilha’ executou no país e fica sem entender. Um dia, quem sabe, a
história haverá de contar toda a verdade!



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