quarta-feira, 2 de março de 2016

O SÍTIO DE ATIBAIA CHEIRA MUITO MAL:

'Equipes brigavam por areia e cimento', diz testemunha do sítio de Atibaia

A comerciante Patrícia Fabiana Melo Nunes, que foi sócia proprietária  do Depósito Dias - suposto fornecedor de materiais de construção para  as empreiteiras que reformaram o sítio Santa Bárbara, no município de  Atibaia (SP), frequentado pelo ex-presidente Lula e seus familiares -  declarou ao Ministério Público de São Paulo que "as equipes  (responsáveis pelas obras) brigavam por areia e cimento". Patrícia depôs  no dia 10 de fevereiro.
A força-tarefa da Operação Lava  Jato está convencida que a OAS e a Odebrecht bancaram as mudanças na  propriedade rural, na qual o petista esteve 111 vezes. Segundo Patrícia  "o boato que correu era que o sítio pertencia a Luiz Inácio Lula da  Silva". A reforma ocorreu no segundo semestre de 2010, de acordo com  Patrícia.
A comerciante citou os nomes do "engenheiro  Frederico" e do "arquiteto Neto" como dois profissionais que se  dedicaram ao empreendimento. "Outras pessoas que reformavam o sítio  faziam pagamentos em dinheiro vivo", revelou a testemunha. Segundo  Patrícia, "ninguém comparecia em seu comércio uniformizado".
Ela concluiu que "havia outras empresas no local porque havia conflito entre as equipes, tais como briga por areia e cimento".
A defesa do ex-presidente afirma que Lula e seus familiares não são proprietários do sítio Santa Bárbara.
Estadão conteúdo

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