Servidores demitidos da Uesb saem com salário
atrasado e sem direitos trabalhistas
BRG - Mateus Novais
Além de perder o emprego, os Prestadores de Serviço Temporário (PST) que
estão sendo demitidos da Uesb estão deixando o trabalho sem receber
nenhuma garantia trabalhista. E para piorar o salário janeiro ainda não foi pago. O problema se estende a todos os
prestadores de serviço que foram demitidos ou que ainda trabalham na
instituição. Por serem contratados no regime PST (o que contraria
recomendação do Ministério Público), os quase 300 trabalhadores não
recolhem FGTS, apenas INSS. Com isso, os prestadores de serviço não
receberão o valor da rescisão contratual e o seguro
desemprego. Preocupado com os problemas gerados pela demissão dos PSTs, o
Sindicato dos Servidores da Uesb (Afus) realizou assembleia
extraordinária, nesta segunda (29). Segundo a categoria, apesar
das demissões estarem acontecendo, a Reitoria não fez
comunicado oficial a comunidade acadêmica. O Sindicato
analisa que, além dos desempregos, o maior estrago causado pela decisão é
a queda drástica na qualidade do serviço prestado pela
Universidade. “Sem os prestadores, alguns setores não irão se
desenvolver a contento. Nós vamos ter que aumentar a
carga-horária dos servidores técnico-administrativos ou aumentar o
número de serviço, o que pode prejudicar a saúde e também causar
disfunção de atividade”, avaliou o presidente da Afus, Francisco
Carvalho.
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