Doenças ligadas ao Aedes provocam queda de 25%
nas doações de sangue
Foto: Alexandre Carvalho / A2 Fotografia
As doenças ligadas ao mosquito Aedes aegypti provocaram queda nas
doações de sangue em 2016. Segundo o jornal A Tarde, nos primeiros dois
meses do ano, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado da Bahia
(Hemoba) registrou déficit de 25% no número de doações. A Hemoba atende
26 regiões do interior, além de Salvador, e na última sexta-feira (26)
tinha nível crítico de sangue do tipo A-, AB-, O- e O+. Além disso, o
estoque dos tipos B- e A+ estavam em nível de alerta. O baixo nível se
deve especialmente à recomendação médica para pacientes de zika, dengue
ou chikungunya de evitar a doação de sangue por pelo menos 30 dias.
"Coletamos, hoje, cerca de 150 bolsas por dia. Para que o Hemocentro
trabalhe em uma situação confortável, o ideal é que tenhamos,
diariamente, 200 bolsas. Então, eventualmente, precisamos negar pedidos
de sangue para cirurgias eletivas para priorizar os casos graves, de
emergência", disse o coordenador do setor de coleta do Hemoba, Marcelo
Matos, em entrevista ao jornal A Tarde.
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