sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

AL-BA cria comissão especial para discutir 
situação de remanescentes do Derba
Foto: Divulgação
AL-BA cria comissão especial para discutir situação de remanescentes do Derba
Em sessão especial realizada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que discutiu a situação funcional dos servidores do Departamento de Estradas e Rodagem da Bahia (Derba), órgão extinto na reforma administrativa em 2015, foi criada uma comissão especial na Casa para debater a situação dos ex-dirigentes e ex-servidores da autarquia. O deputado estadual Hildécio Meireles (PMDB), que sugeriu o colegiado, reclamou da ausência do governo, que foi convidado para a sessão, mas não enviou representante para responder aos questionamentos apresentados. “Desconsiderando todo esse acervo tecnológico, humano e patrimonial tangível e intangível, inesperadamente, através da lei n° 13.204 de 12 de dezembro de 2014, o Derba fora extinto, sendo ignorada a relação custo benefício e suas consequências na qualidade da oferta dos serviços à população baiana”, afirmou o parlamentar. O peemedebista argumentou também que o primeiro ano após a extinção do órgão demonstrou que a decisão não foi de economia, considerando que o custo com manutenção das estradas teria aumentado. “Aliado a isso, a falta de fiscalização tem resultado em obras de baixo rendimento e qualidade duvidosa. Contudo, o Executivo Estadual, preferiu ignorar nosso plenário lotado de seus servidores e nos leva, em prol do futuro desses profissionais, que denunciam desde assédio moral, a criar uma comissão especial para buscar apoio junto ao Tribunal Regional do Trabalho e, consequentes soluções e, acima de tudo, minorar o prejuízo já causado por esta medida”.  O presidente da Associação Sindical dos Servidores do Derba (Asderba), Nilton Borges Ramos, acusou o governo de promover, no contexto da extinção do Derba, perseguição , desvio de função e assédio moral . “Sem falar que hoje 75% das estradas baianas estão em péssimo estado para não dizer intransitáveis”, declarou. 
 
RESPOSTA contra a criminalidade em Conquista:
PM anuncia novas viaturas e mais soldados nas ruas
Mateus Novais-BRG
Na tarde dessa quinta-feira (26), durante a reunião da Região Integrada de Segurança Pública, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Anselmo Brandão (foto), prometeu reforçar o policiamento ostensivo em Vitória da Conquista. Segundo o comandante, nos próximos meses, a comunidade conquistense já poderá sentir a mudança na forma de agir da PM.
“Até o final de abril nós estamos trocando toda a frota de viaturas. Então, a comunidade de Conquista vai ver viaturas novas circulando. Estamos formando, até maio, na região de Conquista, 150 policiais, onde iremos otimizar o policiamento não só nos bairros, mas também no centro da cidade, com a colocação de bases móveis”, anunciou o comandante geral da Polícia Militar. Ainda de acordo com o coronel Anselmo Brandão, a Polícia Militar baiana está entrando em uma nova fase, mais próxima da população. “Vamos dar toda uma atenção especial, inclusive mostrando uma nova forma de fazer polícia, que é com a aproximação com a comunidade, blitzes, abordagens e programas efetivos que faça com que a comunidade sinta segurança e respeito ao se deparar com o policial na rua”, finalizou.


MULHER DE MARQUETEIRO AFIRMA QUE ODEBRECHT PAGOU POR CAMPANHA DE CHÁVEZ  
 A empresária Monica Regina Cunha Moura, mulher do publicitário João Santana - ambos presos na Operação Acarajé, 23.ª fase da Lava Jato - , declarou à Polícia Federal que em 2011 'foi orientada' a procurar Fernando Miggliacio, então executivo da Odebrecht e apontado pelos investigadores como pagador de propinas da empreiteira no exterior, para receber parte de valores referentes à campanha da reeleição de Hugo Chávez (morto em 2013) na Venezuela. O dinheiro foi depositado na conta Shellbill Finance, que João Santana abrira em 1998 na Suíça.
Segundo Monica, a campanha chavista teve 'um alto custo', US$ 35 milhões. Ela admitiu que 'grande parte desse valor foi recebida de maneira não contabilizada'. A mulher do marqueteiro afirmou que 'diante das dificuldades de pagamento' vários doadores efetuavam repasses. Ela definiu Miggliacio como 'um executivo da Odebrecht no Brasil que colaboraria no custeio de parte da campanha (de Chávez)'. Miggliacio foi preso no dia 17 de fevereiro em Genebra tentando fechar contas bancárias. Ele é alvo da Acarajé que lhe atribui o controle de empresas offshores relacionadas ao Gripo Odebrecht. Essas offshores teriam sido usadas para pagamentos de valores ilícitos e lavagem de dinheiro. Uma delas seria a Klienfeld. Segundo Mônica, a partir de 2011 ocorreu a maior movimentação na conta Shellbill Finance. Aquele ano, disse, foi marcado por três grandes campanhas presidenciais, Hugo Chavez (Venezuela), José Eduardo Santos (Angola) e Danilo Medina (República Dominicana). Monica declarou à Polícia Federal que foi firmado um 'contrato fictício' com a offshore Klienfeld e que 'acredita que os valores pagos pela Odebrecht no exterior alcançam aproximadamente três a quatro milhões de reais'. "Nega ter recebido qualquer valor em espécie no Brasil por parte da Odebrecht."


CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM JANEIRO TEM 
QUEDA DE 63,9% EM RELAÇÃO A 2015    
 O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança teve queda de 30,9% em janeiro ante dezembro, para R$ 3,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em relação ao mesmo mês de 2015, conforme a entidade, foi identificado encolhimento de 63,9%.
No acumulado de 12 meses, entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, foram destinados R$ 69,7 bilhões para aquisição e construção de imóveis, resultado 38,7% inferior ao apurado nos 12 meses anteriores. No primeiro mês do ano, foram disponibilizados recursos para aquisição e construção de 13,5 mil unidades, conforme a Abecip, resultado 38,5% inferior ao apurado em dezembro de 2015. Na comparação com janeiro do ano passado, o recuo chegou a 69,1%. Já nos 12 meses até janeiro, os financiamentos imobiliários contemplaram 311,3 mil imóveis, valor 42,6% menor do que no intervalo de 12 meses imediatamente anteriores.
A Abecip ressaltou que janeiro costuma apresentar resultados pouco expressivos ou negativos para os depósitos de poupança. Isto ocorre por causa "da concentração de contas e impostos com vencimento neste período, comprometendo o orçamento das famílias, que em alguns casos, utilizam parte dos recursos das cadernetas para honrar os compromissos", acrescentou.
Neste começo de 2016, a sazonalidade se somou a condições econômicas adversas, reduzindo a captação líquida em janeiro. "As cadernetas enfrentam uma conjuntura econômica adversa, marcada por inflação e juros elevados. Trata-se, portanto, de uma combinação complexa de fatores, em que também está presente a redução da competitividade das cadernetas", disse a entidade. Em janeiro de 2016, contrariamente ao que ocorreu em dezembro, os saques nas cadernetas de poupança voltaram a superar os depósitos. A captação líquida foi negativa em mais de R$ 9,5 bilhões. Com o efeito, após três meses em que apresentou crescimento nominal, os saldos dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) voltaram a cair entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, somando R$ 502,9 bilhões.

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