AL-BA cria comissão especial para discutir
situação de remanescentes do Derba
Foto: Divulgação
Em sessão especial realizada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA),
que discutiu a situação funcional dos servidores do Departamento de
Estradas e Rodagem da Bahia (Derba), órgão extinto na reforma
administrativa em 2015, foi criada uma comissão especial na Casa para
debater a situação dos ex-dirigentes e ex-servidores da autarquia. O
deputado estadual Hildécio Meireles (PMDB), que sugeriu o colegiado,
reclamou da ausência do governo, que foi convidado para a sessão, mas
não enviou representante para responder aos questionamentos
apresentados. “Desconsiderando todo esse acervo tecnológico, humano e
patrimonial tangível e intangível, inesperadamente, através da lei n°
13.204 de 12 de dezembro de 2014, o Derba fora extinto, sendo ignorada a
relação custo benefício e suas consequências na qualidade da oferta dos
serviços à população baiana”, afirmou o parlamentar. O peemedebista
argumentou também que o primeiro ano após a extinção do órgão demonstrou
que a decisão não foi de economia, considerando que o custo com
manutenção das estradas teria aumentado. “Aliado a isso, a falta de
fiscalização tem resultado em obras de baixo rendimento e qualidade
duvidosa. Contudo, o Executivo Estadual, preferiu ignorar nosso plenário
lotado de seus servidores e nos leva, em prol do futuro desses
profissionais, que denunciam desde assédio moral, a criar uma comissão
especial para buscar apoio junto ao Tribunal Regional do Trabalho e,
consequentes soluções e, acima de tudo, minorar o prejuízo já causado
por esta medida”. O presidente da Associação Sindical dos Servidores do
Derba (Asderba), Nilton Borges Ramos, acusou o governo de promover, no
contexto da extinção do Derba, perseguição , desvio de função e assédio
moral . “Sem falar que hoje 75% das estradas baianas estão em péssimo
estado para não dizer intransitáveis”, declarou.
PM anuncia novas viaturas e mais soldados nas ruas
Mateus Novais-BRG
“Até o final de abril nós estamos trocando toda a frota de viaturas.
Então, a comunidade de Conquista vai ver viaturas novas circulando.
Estamos formando, até maio, na região de Conquista, 150 policiais, onde
iremos otimizar o policiamento não só nos bairros, mas também no centro
da cidade, com a colocação de bases móveis”, anunciou o comandante geral
da Polícia Militar. Ainda de acordo com o coronel Anselmo Brandão, a
Polícia Militar baiana está entrando em uma nova fase, mais próxima da
população. “Vamos dar toda uma atenção especial, inclusive mostrando uma
nova forma de fazer polícia, que é com a aproximação com a comunidade,
blitzes, abordagens e programas efetivos que faça com que a comunidade
sinta segurança e respeito ao se deparar com o policial na rua”,
finalizou.
MULHER DE MARQUETEIRO AFIRMA QUE ODEBRECHT PAGOU POR CAMPANHA DE CHÁVEZ

A empresária Monica Regina Cunha Moura, mulher do publicitário João
Santana - ambos presos na Operação Acarajé, 23.ª fase da Lava Jato - ,
declarou à Polícia Federal que em 2011 'foi orientada' a procurar
Fernando Miggliacio, então executivo da Odebrecht e apontado pelos
investigadores como pagador de propinas da empreiteira no exterior, para
receber parte de valores referentes à campanha da reeleição de Hugo
Chávez (morto em 2013) na Venezuela. O dinheiro foi depositado na conta
Shellbill Finance, que João Santana abrira em 1998 na Suíça.
Segundo Monica, a campanha chavista teve 'um alto custo', US$ 35
milhões. Ela admitiu que 'grande parte desse valor foi recebida de
maneira não contabilizada'. A mulher do marqueteiro afirmou que 'diante
das dificuldades de pagamento' vários doadores efetuavam repasses. Ela
definiu Miggliacio como 'um executivo da Odebrecht no Brasil que
colaboraria no custeio de parte da campanha (de Chávez)'. Miggliacio foi
preso no dia 17 de fevereiro em Genebra tentando fechar contas
bancárias. Ele é alvo da Acarajé que lhe atribui o controle de empresas
offshores relacionadas ao Gripo Odebrecht. Essas offshores teriam sido
usadas para pagamentos de valores ilícitos e lavagem de dinheiro. Uma
delas seria a Klienfeld. Segundo Mônica, a partir de 2011 ocorreu a
maior movimentação na conta Shellbill Finance. Aquele ano, disse, foi
marcado por três grandes campanhas presidenciais, Hugo Chavez
(Venezuela), José Eduardo Santos (Angola) e Danilo Medina (República
Dominicana). Monica declarou à Polícia Federal que foi firmado um
'contrato fictício' com a offshore Klienfeld e que 'acredita que os
valores pagos pela Odebrecht no exterior alcançam aproximadamente três a quatro milhões de reais'. "Nega ter recebido qualquer valor em espécie no Brasil por parte da Odebrecht."
CRÉDITO IMOBILIÁRIO EM JANEIRO TEM
QUEDA DE 63,9% EM RELAÇÃO A 2015

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis com
recursos da poupança teve queda de 30,9% em janeiro ante dezembro, para
R$ 3,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito
Imobiliário e Poupança (Abecip). Em relação ao mesmo mês de 2015,
conforme a entidade, foi identificado encolhimento de 63,9%.
No acumulado de 12 meses, entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016,
foram destinados R$ 69,7 bilhões para aquisição e construção de imóveis,
resultado 38,7% inferior ao apurado nos 12 meses anteriores. No
primeiro mês do ano, foram disponibilizados recursos para aquisição e
construção de 13,5 mil unidades, conforme a Abecip, resultado 38,5%
inferior ao apurado em dezembro de 2015. Na comparação com janeiro do
ano passado, o recuo chegou a 69,1%. Já nos 12 meses até janeiro, os
financiamentos imobiliários contemplaram 311,3 mil imóveis, valor 42,6%
menor do que no intervalo de 12 meses imediatamente anteriores.
A Abecip ressaltou que janeiro costuma apresentar resultados pouco
expressivos ou negativos para os depósitos de poupança. Isto ocorre por
causa "da concentração de contas e impostos com vencimento neste
período, comprometendo o orçamento das famílias, que em alguns casos,
utilizam parte dos recursos das cadernetas para honrar os compromissos",
acrescentou.
Neste começo de 2016, a sazonalidade se somou a condições econômicas
adversas, reduzindo a captação líquida em janeiro. "As cadernetas
enfrentam uma conjuntura econômica adversa, marcada por inflação e juros
elevados. Trata-se, portanto, de uma combinação complexa de fatores, em
que também está presente a redução da competitividade das cadernetas",
disse a entidade. Em janeiro de 2016, contrariamente ao que ocorreu em
dezembro, os saques nas cadernetas de poupança voltaram a superar os
depósitos. A captação líquida foi negativa em mais de R$ 9,5 bilhões.
Com o efeito, após três meses em que apresentou crescimento nominal, os
saldos dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos
(SBPE) voltaram a cair entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, somando
R$ 502,9 bilhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário