MPF quer que empreiteira compense valores desviados da Petrobras
Foto: Paulo Lisboa / FolhaPress / CP Memória
| Marcelo Odebrecht |
Para os procuradores, o
presidente afastado do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e os
ex-executivos Rogério Araújo, Márcio Faria, César Rocha e Alexandrino de
Alencar cometeram crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e
organização criminosa. Também é pedida a condenação do ex-diretor de
Serviços da Petrobras Renato Duque.
Segundo o MPF, o grupo conseguiu desviar mais de R$ 300 milhões da Petrobras. Marcelo Odebrecht, conforme os procuradores, comandava o esquema. “O envolvimento de empresários do Grupo Odebrecht na organização criminosa era comandado, notadamente, por Marcelo Odebrecht, que atuava na orientação dos demais membros e na coordenação de todas as etapas das práticas delituosas”, diz o MPF no texto.
Entre as provas da ligação de Marcelo com os desvios na estatal, o MP mostra mensagens de celular e e-mails do então presidente da empresa. Os documentos foram obtidos nas investigações. Em um trecho das alegações finais, os procuradores dizem que, em alguns e-mails, Marcelo Odebrecht “faz referências a obras da Petrobras, demonstrando conhecimento e envolvimento nos assuntos e negócios em relação a ela”. Numa troca de e-mails, ele orienta a outros executivos da Odebrecht sobre a tática de abordagem a funcionários da Petrobras. “Quanto à Petrobras, precisamos ver quem é que decide este assunto e a estratégia para influenciá-lo”, escreveu.
Os procuradores apontam que, sob a influência de Odebrecht, um ex-diretor da Braskem participava de reuniões mensais com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, para tratar de repasses ao Partido Progressista (PP). Conforme o MPF, Alencar fazia depósitos nas contas indicadas pelo doleiro.
Segundo o MPF, o grupo conseguiu desviar mais de R$ 300 milhões da Petrobras. Marcelo Odebrecht, conforme os procuradores, comandava o esquema. “O envolvimento de empresários do Grupo Odebrecht na organização criminosa era comandado, notadamente, por Marcelo Odebrecht, que atuava na orientação dos demais membros e na coordenação de todas as etapas das práticas delituosas”, diz o MPF no texto.
Entre as provas da ligação de Marcelo com os desvios na estatal, o MP mostra mensagens de celular e e-mails do então presidente da empresa. Os documentos foram obtidos nas investigações. Em um trecho das alegações finais, os procuradores dizem que, em alguns e-mails, Marcelo Odebrecht “faz referências a obras da Petrobras, demonstrando conhecimento e envolvimento nos assuntos e negócios em relação a ela”. Numa troca de e-mails, ele orienta a outros executivos da Odebrecht sobre a tática de abordagem a funcionários da Petrobras. “Quanto à Petrobras, precisamos ver quem é que decide este assunto e a estratégia para influenciá-lo”, escreveu.
Os procuradores apontam que, sob a influência de Odebrecht, um ex-diretor da Braskem participava de reuniões mensais com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-deputado federal José Janene, morto em 2010, para tratar de repasses ao Partido Progressista (PP). Conforme o MPF, Alencar fazia depósitos nas contas indicadas pelo doleiro.


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