"Não posso permanecer em um partido que tomou mais de R$ 300 milhões da Petrobras", diz o apresentador
Outro motivo citado por Datena para desistir da
pré-candidatura a prefeito e da permanência no PP é a hipótese de
realização de prévias para definir o nome do partido na eleição
paulistana
Foto: Divulgação/Band
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Datena deu a declaração um dia após o jornal O Estado de S. Paulo
publicar reportagem, na manchete da edição de domingo, que mostrou que a
Procuradoria-Geral da República estima em R$ 358 milhões o total de
propinas obtidas pelo PP entre 2006 e 2014, a partir do esquema de
corrupção na Petrobras.O dado consta de denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR). Parte dos valores desviados foi acobertada por doações oficiais de campanha, segundo a Operação Lava Jato. O PP, como mostrou a reportagem, é o primeiro partido a ter seu esquema de corrupção e financiamento ilegal devassado pela força-tarefa.
Outro motivo citado por Datena para desistir da pré-candidatura a prefeito e da permanência no PP é a hipótese de realização de prévias para definir o nome do partido na eleição paulistana. Segundo nota publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, o deputado e ex-prefeito Paulo Maluf, que em 2012 celebrou o apoio da sigla ao petista Fernando Haddad, quer disputar a indicação da legenda ao cargo. "Jamais disputaria uma prévia eleitoral com (Paulo) Maluf. Preferia uma disputa com o Marcola (Marcos Herbas Camacho, principal líder do PCC)."
Estadão Conteúdo


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