Alzheimer X demência
E O SONHO QUE ME OCORREU COM UMA ESPÉCIE DE AMNÉSIA, EM POÇÕES E BARRA DA
ESTIVA
Ricardo De Benedictis
Tive um sonho estranho e muito confuso, que passo a narrar.
Encontrava-me numa das ruas centrais de Poções, quem sabe, bem próxima ao
hospital quando, procurando uma via alternativa para chegar ao meu destino,
onde morava meu irmão mais velho, Ernesto, encontrei um homem que me parecia
amigo e que me deu atenção e até fizemos um negócio. Muito satisfeito pelo
êxito obtido no trabalho que desenvolvia, e que, sinceramente não me lembro
qual, o cidadão em questão, com aspectos orientais, despediu-se... Ato
contínuo, passei a andar pela rua até que cheguei num ponto que não tinha
saída. Um muro com uma espécie de portão, cujo obstáculo continha uma fresta. E
olhando pela fresta, para me situar e continuar meu caminho, vi uma mulher que,
imediatamente veio ao meu encontrou e quis saber o que eu pretendia por aquelas
bandas. Disse-lhe quem era e o que procurava, nada mais que o caminho da casa
do meu irmão. Ela mostrou-se entre magoada e nervosa, dizendo-me que tínhamos
que ir à delegacia de polícia, pois eu havia espreitado seu quintal. E por mais
que eu tentasse explicar, pior ficava. Resolvi, então, atendê-la. Ir à
delegacia não me custava, numa cidade que todos me conheciam e logo aquela
situação seria esclarecida. Quando andávamos na direção imposta pela mulher,
encontramos um conhecido comum, que vinha numa Van, entregando mercadorias, mas
de cujo nome não me lembro, nem vem ao caso. Ele parou o veículo, dirigiu-se a
mim e a ela com uma saudação e perguntou-lhe onde morava uma destinatária de
uma das caixas que teria de entregar. E ela, imediatamente apontou-lhe o
endereço. Ele agradeceu e, voltando-se para mim, perguntou: - E você, amigão, o
que faz aqui em Barra da Estiva? A pergunta bastou para que a mulher se
desculpasse pelo mal entendido e desaparecesse numa das esquinas, enquanto eu
permaneci perplexo e preocupado perguntando-me: o que teria ido fazer em Barra
da Estiva, onde não tenho parentes nem aderentes e os poucos amigos que fiz em
passado remoto, já morreram ou mudaram-se de lá? Acordei com isso na cabeça,
até concluir que meu sonho não passou de uma simulação de amnésia, que o
computador da nossa alma nos proporciona em sonhos, como um alerta daquilo que pode
bater à nossa porta ou à porta de qualquer pessoa, na vida real. Assim, de uma
hora para outra, em qualquer lugar ou circunstância! Uma simulação do Mal de
Alzheimer? Quem sabe?
"Alzheimer e demência no Brasil
No
Brasil, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência. Em todo o mundo, ao menos 44
milhões de pessoas vivem com demência, tornando a doença uma crise global de
saúde que deve ser resolvida.
Um
diagnóstico de Alzheimer muda a vida da pessoa portadora da doença, além da
vida de seus familiares e amigos, mas atualmente há informações e suporte
disponíveis. Ninguém precisa enfrentar a doença de Alzheimer ou qualquer outra
demência sozinho."
Para
informar-se sobre a doença que infelicita mais de um milhão de brasileiros,procure seu médico ou leia importantes esclarecimentos no site: http://alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp?



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