Derba IOcorrida há pouco mais de um ano, no bojo da reforma administrativa do Governo do Estado, a extinção do antigo Departamento de Estradas e Rodagens da Bahia (Derba), depois de quase 110 anos de existência, continua a render panos para manga. A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) aprovou uma moção de repúdio contra o governador Rui Costa, “pela ação que tem ocasionado prejuízos ao povo baiano, devido às péssimas condições das rodovias baianas, como também aos atos de assédio moral perpetrados contra os servidores do referido órgão”.
Derba II
A moção é assinada pelo secretário geral da entidade, Lineu Mazano. A extinção do Derba, autarquia que teve importância histórica na construção da malha rodoviária da Bahia, será tema de audiência pública, na Assembleia legislativa da Bahia, no final de fevereiro próximo, por iniciativa do deputado Hildécio Meireles (PMDB), presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo.
Falta nomeA avaliação dos operadores de Rui é que, ainda que seja necessário ter força para enfrentar a turma que vai partir para a campanha querendo seu fígado, hoje, com os nomes disponíveis, Neto permanece jogando sozinho no campo da centro-direita, sem ninguém que lhe faça oposição firme nesta área. “Não há hoje ninguém no grupo de oposição que tire voto de Neto. Precisamos de alguém que faça este embate, que entre na sua casa política e o enfraqueça a partir de lá”, diz um político ligado a Rui Costa. Por enquanto, quem fala no nome de Otto entre os governistas diz que a maior dificuldade será convencê-lo a entrar na batalha, uma vez que parece ter se acostumado à vida de senador em Brasília, além de preferir disputar cargos mais altos, como o próprio governo do Estado quando achar que é a sua vez.
Confeitaria
Democratas ontem fizeram questão de reverberar uma tese lançada pelo deputado José Carlos Aleluia de que o governador Rui Costa (PT) administra na Governadoria uma “confeitaria”. Os opositores acusaram o líder baiano de só produzir “sonhos”. Para embasar sua tese, o democrata cita obras anunciadas pelo governo do Estado desde a gestão Wagner, padrinho de Rui, e que até hoje não foram concluídas, a exemplo da Ponte Salvador-Itaparica, a Ferrovia Oeste Leste (Fiol) e o Porto Sul.


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