Você
conhece Centralina? Se não, agora vai saber que a pequena cidade de 10
mil habitantes que fica a 669 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas
Gerais, tem tudo para ser um grande exemplo para o Brasil.
A
fama da cidade se alastrou rapidamente pelo país após uma operação do
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Por
lá, todos os vereadores locais foram presos de uma só vez por corrupção.
No
total, eram nove vereadores eleitos para a legislatura que termina
neste ano. E todos, sem exceção, foram presos preventivamente acusados
de fraudar notas fiscais para justificar o recebimento de diárias de
viagens que nunca aconteceram.
Dos
nove vereadores presos, quatro deles — entre eles o presidente da
Câmara Municipal — foram liberados um dia após a detenção e cumprem
prisão domiciliar. Já outros cinco foram presos um dia depois durante a
segunda etapa da operação, nominada como “Viagem Fantasma”.
Os
cinco que foram presos na segunda fazer foram encaminhados para o
presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia. De acordo com o
Ministério Público, os esses suspeitos cometeram associação criminosa,
peculato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A
Câmara Municipal de Centralina não divulgou nenhum comunicado oficial
sobre o assunto, anunciando apenas que está em recesso. A expectativa é
que no retorno, que ocorrerá na próxima semana, os suplentes assumam os
cargos deixados vagos.




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