AFP 24 de dezembro de 2015 O sítio arqueológico foi incluído em 1997 na lista de locais considerados Patrimônio da Humanidade pelas Nações Unidas Por
ocasião da celebração do Natal, o sítio arqueológico de Pompeia, ao sul
da Itália, reabriu nesta quinta-feira ao público seis "domus" ou
residências, completamente restaurados, considerados verdadeiras joias
para os historiadores. "São
seis domus únicos, excepcionais", afirmou o primeiro-ministro Matteo
Renzi durante o ato oficial celebrado no parque arqueológico, entre os
mais valiosos do mundo por fornecer informação histórica sobre os
romanos de 2.000 anos atrás, ao ter sido enterrado pela violenta erupção
do vulcão Vesubio no ano 79 d.C. As
seis residências restauradas são particularmente ricas: Fullonica di
Stephanus, Casa del Criptoportico, Casa di Paquius Proculus, Casa del
Sacerdos Amandus, Casa di Fabius Amandio e Casa dell’Efeb, e estão
localizadas na Via da Abundância, entre as mais visitadas. "Com
esta abertura mostramos que a Itália não está parada, que segue
recuperando seu extraordinário patrimônio, de enorme beleza", afirmou o
primeiro-ministro. Os
trabalhos de restauração fazem parte do "Grande Projeto Pompeia"
decidido há mais de dois anos após as polêmicas pelas condições em que
se encontrava o imenso sítio arqueológico, com desabamentos, roubos e
até saques da Camorra, a máfia napolitana. Pompeia,
que se encontra perto de Nápoles, ao sul da península, obteve fundos de
um total de 130 milhões de euros, dos quais 96 milhões fornecidos pela
União Europeia. O sítio arqueológico foi incluído em 1997 na lista de locais considerados Patrimônio da Humanidade pelas Nações Unidas.
As
famosas ruínas, o segundo lugar mais visitado da Itália depois do
Coliseu de Roma, com 2,7 milhões de turistas no ano passado, são uma
metáfora da Itália: bela por seu imenso patrimônio artístico e
impossível, pelas dificuldades para administrá-lo e valorizá-lo, um
desafio que as autoridades tentam encarar.




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