Orçamento impositivo, aprovado na Câmara
O chamado orçamento impositivo obriga o governo a liberar dinheiro que deputados e senadores destinam para obras em suas bases eleitorais. Governo foi contrário e perdeu feio...
Bom dia Brasil/Rede Globo
O governo foi derrotado nesta terça-feira (13) à noite na votação que o
obriga a pagar emendas apresentadas por parlamentares, o chamado
orçamento impositivo.
Líderes governistas tentaram fazer com que metade do dinheiro fosse para a área de saúde. E nem isso conseguiram.
Sem chance de derrubar o chamado orçamento impositivo, que obriga o governo a liberar dinheiro que deputados e senadores destinam para obras específicas em suas bases eleitorais, o Palácio do Planalto tentava vincular 50% dos recursos para saúde.
Em uma última cartada, ainda apareceu a ministra de Relações Institucionais. Mas, era o fim do acordo negociado o dia inteiro. Os parlamentares decidiram votar sem vincular o dinheiro das emendas a nada. - “Vamos votar, vamos votar”, diz o deputado Rubens Bueno, líder do PPS.
Quem bancou a votação que trouxe uma derrota à presidente Dilma foi o presidente da casa, que é do PMDB, principal partido aliado ao governo. Ele argumentou que era melhor votar do jeito que estava previsto, pra não haver questionamentos na Justiça, por conta de mudanças de última hora. - “Não queremos correr o risco de nada que não seja 100% regimental”, declara o deputado Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara .
O orçamento impositivo foi aprovado por 378 votos a favor, e 48 contra. Retira do governo a autonomia de escolher para quais emendas vai liberar verbas.
Como é uma proposta de emenda, a constituição ainda precisa de outra votação no Plenário da Câmara. Depois o orçamento impositivo vai para votação no Senado. E é lá que o governo vai tentar de novo que parte das obras escolhidas pelos parlamentares esteja obrigatoriamente ligada à saúde.
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| Eduardo Alves: "Acabou o 'toma lá, da cá'"... |
Líderes governistas tentaram fazer com que metade do dinheiro fosse para a área de saúde. E nem isso conseguiram.
Sem chance de derrubar o chamado orçamento impositivo, que obriga o governo a liberar dinheiro que deputados e senadores destinam para obras específicas em suas bases eleitorais, o Palácio do Planalto tentava vincular 50% dos recursos para saúde.
Em uma última cartada, ainda apareceu a ministra de Relações Institucionais. Mas, era o fim do acordo negociado o dia inteiro. Os parlamentares decidiram votar sem vincular o dinheiro das emendas a nada. - “Vamos votar, vamos votar”, diz o deputado Rubens Bueno, líder do PPS.
Quem bancou a votação que trouxe uma derrota à presidente Dilma foi o presidente da casa, que é do PMDB, principal partido aliado ao governo. Ele argumentou que era melhor votar do jeito que estava previsto, pra não haver questionamentos na Justiça, por conta de mudanças de última hora. - “Não queremos correr o risco de nada que não seja 100% regimental”, declara o deputado Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara .
O orçamento impositivo foi aprovado por 378 votos a favor, e 48 contra. Retira do governo a autonomia de escolher para quais emendas vai liberar verbas.
Como é uma proposta de emenda, a constituição ainda precisa de outra votação no Plenário da Câmara. Depois o orçamento impositivo vai para votação no Senado. E é lá que o governo vai tentar de novo que parte das obras escolhidas pelos parlamentares esteja obrigatoriamente ligada à saúde.



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