quinta-feira, 24 de janeiro de 2013



DA SÉRIE: ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
PEQUENO COMENTÁRIO SOBRE A PROPOSTA DE SE RECRIAR UMA ESPÉCIE EXTINTA


Cientista quer barriga de aluguel para clonar homem de Neandertal
Segundo Movér este é um dos nossos ancestrais.
Modelo mostra como seria a espécie extinta há mais de 33 mil anos
Foto: Reprodução/Daily Mail
 
Um dos geneticistas mais importantes do mundo está à procura de uma voluntária disposta a gerar um clone do homem de Neandertal, ancestral do homem, extinto há mais de 33 mil de anos. George Church, professor da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, acredita ser possível reconstruir o DNA de Neandertal com o auxílio da medicina moderna, mas para efetivar sua estratégia, vai precisar de uma barriga de aluguel. As informações são do jornal Daily Mail.
Ele disse que conseguiu captar quantidade suficiente de DNA de ossos fossilizados para reconstruir espécies humanas extintas há muito tempo. "Agora eu preciso de uma mulher aventureira", afirmou o geneticista. O plano de Church começaria com a criação, em laboratório, do DNA de Neandertal a partir do código genético encontrado nos fósseis. Esse material seria injetado em células de um embrião humano e, depois de crescer no laboratório por alguns dias, o embrião seria implantado no útero de uma mãe de aluguel.
Em entrevista à revista alemã Der Spiegel, o geneticista disse que, ao contrário do que se imagina, o homem de Neandertal era muito inteligente. "Eles poderiam até mesmo ser mais inteligentes do que nós", afirmou ao destacar que o seu modo de pensar diferenciado poderia ajudar a humanidade. Cientistas dizem que a técnica de Church é tecnicamente possível, embora esbarre em questões éticas, já que a clonagem humana é considerada crime.
A ideia do professor lembra, em parte, o filme Jurassic Park, que sugeria a recriação dos dinossauros por meio do seu material genético. Os cientistas temem que os néo-neandertais não teriam imunidade suficiente para sobreviver a doenças modernas e alguns acreditam que o processo poderia levar a deformidades. Há também incertezas sobre como eles se encaixariam no modo de vida moderno. Fonte: www.terra.com.br

COMENTÁRIOS  DE MOVÉR:

Não discordo da possibilidade de se criar um clone humano, mesmo que seja de uma espécie extinta há aproximadamente 33 mil anos, (segundo eles).  Entenda porém, que a antropologia não considera os Neandertais como humanos, pois, acredita que somos descendentes somente dos Cro-Magnons. Sei que é extremamente difícil recriar um DNA completo com base em vestígios deste mesmo DNA conservados em ossos de espécimes que desapareceram há mais de trinta e três mil anos, mas, isto é café pequeno para os computadores existentes nos dias atuais.

Mesmo porque, não creio que os Neandertais tenham sido extintos pelos Cro-Magnons, como nos relatam algumas teorias. Pois, é sabido que os Naendertais eram tipicamente braquicéfalos e de que os Cro-Magons eram tipicamente dolicocéfalos. Segundo a antropologia o homem moderno é o que restou do homem de Cro-Magnon antigo. Somos, portanto, como dito acima, descendentes do Cro-Magnon.

 Sobre a extinção dos Neandertais existem muitas teorias, inclusive a da extinção destes, pelos Cro-Magnons. Coisa bastante improvável, pois, possuindo um encéfalo com 1500 cm³ seria muito difícil serem extintos pelos Cro-Magnons com 1400 cm³ de encéfalo. Normalmente os tribais mais inteligentes vencem as guerras, independentemente do número de seus guerreiros. A história comprova esta assertiva. O natural seria a extinção dos Cro-Magnons pelos Neandertais, sendo estes mais robustos, embora com estatura menor, mas, melhores caçadores e mais adaptados ao clima da Europa, diz-se que eles chegaram primeiro à Europa, por pelo menos 50 mil anos de antecedência. Conforme a antropologia o desaparecimento dos Neandertais se deu num período de dois a três mil anos, e a meu ver foi simplesmente motivado pela miscigenação, tanto é que a espécie humana atual é dolicocéfala e braquicéfala ao mesmo tempo. A braquicefalia, (cabeças chatas e maiores), dos povos do nordeste brasileiro foi herdada dos holandeses, povo tipicamente braquicéfalo, sendo alguns dos últimos vestígios dos Neandertais. Ora! João Maurício de Nassau ou Johan Maurits van Nassau-Siegen. Quando invadiu o nordeste brasileiro no terceiro quarto do século XVII, sua tropa era na maioria, ou na quase totalidade composta de soldados, o que provocou o aparecimento de tantas cabeças chatas no nordeste brasileiro. Aquela conversa de palmadinhas na cabeça e o “cresce para ir para São Paulo”, é pura piada de paulista

Deixemos os extintos Neandertais e nós nordestinos de lado.

Vamos ao problema do Dr. George Church: Se a imprensa continuar fornecendo este modelo de Neandertal tão feio e apresentado acima, dificilmente encontrará uma mulher, (por mais precisada que esteja de dinheiro), disposta a servir de barriga de aluguel. Só há uma maneira fácil e simples de se resolver este problema, é ele recorrer à sua própria família, uma parenta dele, próxima ou não, talvez se condoa e resolva este seu tão difícil problema. E o clone poderia ser chamado, (com todo direito), de: Nearder Church.

Porque não permitem logo de uma vez a tão discutida clonagem de um humano, pois assim, se resolveria o dilema da existência ou não do espírito, se o clone resultar num zumbi, então existe o espírito, pois não se conseguiu conjuntamente clonar o espírito, mas, se o clone resultar num falante racional e inteligente, realmente não existe o espírito, pois não é necessário clonar uma coisa inexistente. Ora! Deixem-no testar...

Esta clonagem serviria como um “tira dúvidas” definitivo desta tão velha querela existente entre a ciência e a religião.

Se você for bom observador notará um grave erro no modelo apresentado acima: Uma espécie que saiu da África sub-saariana (Do Quênia, no vale Turkana) portanto, no meridião quente, não cortaria o cabelo do rosto nem da cabeça na Europa, portanto, no setentrião gelado. O artista que montou o modelo pecou feio.

A meu ver, este clone vai ser o maior zumbi que por este planeta já  aportou. 

Vitória da Conquista, 22 de janeiro de 2013

Edimilson Santos Silva Movér

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