segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

De volta ao Planeta dos Macacos
Ricardinho De Bnedictis
Jornalista/Documentarista
Volto a tocar no assunto.Traçar um comparativo dos seres humanos com os símios, é uma falta de consideração, para com os amigos macacos.
 É bem verdade que a raça humana foi dotada de raciocínio  mas o raciosímio supera em dignidade, respeito e, incrível, coerência, o pensamento humano. E não falo do pensamento, enquanto filosofia, ou questionamento sobre o que somos e quem gostaríamos de ser.
 A coisa vai mais longe.
A política, deveria ser o princípio de se organizar socialmente as aglomerações de pessoas, suas habitações, dar norma aos direitos e deveres na comuna, nortear comportamentos éticos e morais para se viver em sociedade. Infelizmente o que temos testemunhado é diametralmente o contrário. A política dividiu os semelhantes cidadãos em três tipos distintos de pessoas. Os que pagam impostos, consomem o que necessitam, e poupam para atingir metas materiais.Tudo o que ganham, está comprometido com prestações e pagamentos, ou com taxas de serviços públicos, gêneros de auto subsistência e etc...
Estes são os escravos do poder. Sustentam um ciclo vicioso em que o estado aumenta seu organograma, mas diminuí a qualidade e quantidade de serviços prestados a esses cidadãos. Enquanto a máquina estatal cresce, incha, os impostos aumentam, os benefícios ao público esmorecem ou desaparecem.
O segundo tipo de cidadão, é aquele que se beneficia da máquina. São os concursados que adquirem com certo sacrifício a condição de funcionários do estado. A partir daí, a morosidade, a falta de compromisso, os direitos adquiridos o tornarão caro para o povo, que deveria servir, e aliado da máquina estatal.Estes se convertem em agentes, assassinos, puxa sacos e todo tipo de ser menor que se pode pensar. Obvio que as exceções existem. Além destes existem os que se beneficiam das relações com o poder.
Prestam serviços, ganham licitações, enriquecem com o dinheiro público, desde que, de quando em vez, faça sua parte do acordo, que é contribuir financeiramente com propinas e doações. Esses formam a burguesia aliada. Classe cada dia maior no Brasil.
Existe ainda um terceiro tipo de gente nesta comédia tragicômica, os eleitos...
Essas criaturas geralmente são da família, ou do ciclo mais próximo de amizade dos chefes do estado. Já são criados com a mente voltada para o enriquecimento, seu e dos seus próximos. São iniciados numa espécie de seita, onde pactos dos mais nojentos são engendrados, e atualmente, uma quebra de palavra nestes meios é penalizada com a morte.
Essas criaturas existem para corromper ou cooptar em nome da máquina. Vivem pela máquina, morrem e matam por ela e são perigosos aos pretensos independentes e idealistas. Praticantes do fisiologismo, do toma-lá da cá, se aliam a qualquer pessoa disposta a jogar o jogo, sem limites de aposta, sem limites de atitudes, num tipo de vale tudo por dinheiro.
Quanto mais os conheço, mais admiro os símios...
São mais sinceros, são mais doces, mais humanos...

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