Quatro anos depois de deixar a Casa Branca,
Joe Biden
voltará à sede do governo dos Estados Unidos. Mas, desta vez, será ele
quem liderará o país. Ele
derrotou o atual presidente, Donald Trump, em uma eleição acirrada e
atípica, realizada em meio à pandemia do novo coronavírus.om
a apuração praticamente concluída na maioria dos Estados-chave, Biden
conseguiu alcançar 273 dos 538 votos do Colégio Eleitoral, segundo
projeção da BBC.O
democrata obteve vitórias importantes em Estados como Wisconsin,
Michigan e Pensilvânia, que haviam sido conquistados pelo Partido
Republicano nas eleições de 2016.Biden será o 46º presidente da história
dos Estados Unidos e o mais idoso a assumir o cargo — terá 78 anos na
data da posse.Esta eleição também representa a volta do Partido Democrata ao comando do país.Democratas e republicanos vêm se alternando desde que Bill Clinton sucedeu George H. W. Bush em 1993.
A vitória de Biden também consagra uma trajetória política e pessoal marcada pela persistência diante da adversidade.
'Sempre há esperança' O
começo da corrida eleitoral não foi promissor para Biden.Ele ficou em
quarto na primeira votação da disputa pela indicação democrata,
realizada em Iowa, em fevereiro."Sempre há esperança", disse Biden pouco
depois. "Sempre há esperança."Saiu-se
ainda pior na votação seguinte, em New Hampshire. Um quinto lugar. Mas
seu desempenho começou a melhorar na terceira disputa, em Nevada, quando
ficou em segundo.A primeira vitória veio na votação seguinte, na
Carolina do Sul, e, então, sua candidatura engrenou.Biden venceu 45 das
53 disputas seguintes, em uma corrida que acabou se polarizando entre
ele e o congressista Bernie Sanders.Garantiu assim que seria o candidato
democrata que desafiaria Trump."Tenho uma grande consideração pelo
destino", disse Biden em uma entrevista ao National Journal em 1989.
"Nunca fui capaz de planejar minha vida. Cada vez que minha vida pessoal estava indo como eu queria, algo interveio."
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