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Nesta quarta-feira (11), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) autorizou a retomada do estudo clínico da vacina CoronaVac, uma
das que estão em fase de testes no país, conduzidos pelo Instituto
Butantan. A agência disse ter recebido do Butantan novas informações
sobre o “evento adverso grave” (EAG) que levou a Anvisa a suspender os
estudos na última segunda-feira (9).
No comunicado, a Anvisa voltou a defender a medida adotada na segunda-feira, que levou em consideração os dados que eram de conhecimento da agência até aquela data e que foram encaminhados ao órgão pelo Instituto Butantan.Segundo a agência, a decisão se baseou em procedimentos previstos nos protocolos de Boas Práticas Clínicas para este tipo de pesquisa e teve como premissa o “princípio da precaução”, quando conhecimento científico não é capaz de afastar a possibilidade de dano.
Ao justificar a suspensão dos testes, a Anvisa disse que faltavam informações detalhadas sobre a gravidade e as causas do evento, assim como o parecer com o posicionamento do Comitê Independente de Monitoramento de Segurança (Data and Safety Monitoring Board, na sigla em inglês) e o boletim de ocorrência relacionado à provável motivação do EAG e que recebeu ontem (10) esses dados do Butantan.
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