FAKE NEWS. POR QUE ACREDITAR EM ABSURDOS?
Ricardo De Benedictis
Há quem diga que as ‘fake’, quando não tão absurdas, podem levar o incauto assistente/leitor a acreditar em seu conteúdo.
Entretanto, algumas delas, que grupos de débeis mentais divulgam na Net, até criança desconfia, menos quem não se dá ao trabalho de pensar, antes de repassá-las.
Não quero aqui apontar as matérias sobre queimadas na Amazônia ou no Pantanal, mas chamo a atenção dos amigos que não acreditem em vídeos nos quais pessoas identificadas pelos macacões e siglas, estejam traindo o Brasil e pondo fogo, em lugar de combatê-lo.
Pergunta: Se alguém filmou e publicou na Net, por que não enviou os tais vídeos para a Polícia Federal, Polícia Civil dos Estados, Ministério Público Federal e Estaduais, francamente, assim não dá.
Imaginem o que pode vir por aí nestas eleições que se aproximam. E mais. Tais narrativas viralizam e vão para o Exterior, parar nas mãos daqueles que querem ver nosso país no caos, por interesses mesquinhos de toda ordem. Seja econômico, seja ideológico.
E vão juntar-se a requerimentos estapafúrdios de alienados esquerdopatas, ‘os democratas’ de araque – que pedem até Tribunais de Haia e da ONU para punir quem está no poder. Que oposição ridícula!
Como as mortes pelo covid 19 estão caindo e as notícias sobre a pandemia já estão se banalizando, as emissoras de TV têm agora o predileto prato de terror que são as queimadas, o fumacê, etc.
Não vou comentar o papel ridículo que alguns ‘artistas’ protagonizam. É perda de tempo. Eles amam tanto o Brasil que moram com suas famílias, ou nos Estados Unidos na Europa ou onde os raios os partam. Com toda a pandemia, continuam sustentados por seus fáceis rendimentos, advindos daqui ou de alhures.
Com dinheiro limpo ou sujo, mas dinheiro. Pois ninguém vive sem o vil metal e sem trabalhar de verdade.
Acho a estratégia do governo federal em tentar minimizar a crise, simplesmente amadora. Há muito que os profissionais do marketing oficial vêm perdendo a guerra contra os chavões e as mentiras e meias-verdades que os grupos de fora do poder arquitetam sem parar.
Há muita gente, sem qualificação, metendo o bedelho no entorno do presidente, que não é dado à estratégia do contraditório, embora seja um estrategista político, à sua maneira. Vai e volta, vai e volta, debaixo de todo tipo de ataques contra o país.
Enquanto tais absurdos acontecem, parte dos adversários do governo federal está vivendo um verdadeiro inferno astral. É o caso do Rio de Janeiro e em pouco tempo, de outros Estados, cujos governantes meteram a mão nas verbas gordas que receberam e fizeram negociatas, algumas do conhecimento público.
Acho que necessitamos de uma trégua.
E, quem sabe, esta guerra midiática sirva para distrair a população, atribulada e chorosa com as vidas perdidas para o maldito vírus chinês.
O brasileiro está no meio de uma guerra de narrativas contraditórias e não sabe a quem creditar a luz da verdade.
Isso só o tempo dirá. E espero que não seja tarde!
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