DA SÉRIE:
ENSAIOS QUE NOS LEVAM A PENSAR
Subsérie:
Temas ainda não completamente resolvidos ou elucidados, nem pela ciência, muito
menos pela filosofia.
(A ILUSÃO DA LUA)
Adendo ao “REMATE” da obra de
ficção “OS TRÊS INSIGHTS”
Edimilson Santos Silva - Movér
1* Observem,
e se possível, façam uma medida com um instrumento adequado do diâmetro
aparente da Lua Cheia, quando na altura do horizonte, e repitam a medição na
mesma noite, quando a Lua já estiver no alto do céu; embora nós já a vejamos
bem menor será constatado com o instrumento, que não há diferença na medida do
diâmetro aparente da Lua, (adiante descreveremos um instrumento simples, mas
eficiente, que você mesmo poderá construir para esta observação). No entanto, o
que perceberemos com a vista desarmada não é isto! O que veremos é uma Lua
gigante quando na altura do horizonte, e uma Lua bem menor, quando já no alto
do céu. Este efeito torna-se mais notável no início da noite, esta discrepância
para mais, sempre foi notada pelo homem, e nunca foi totalmente explicada e é
conhecida como a “Ilusão da Lua”. Conforme o meu “eu exterior” esta diferença é
provocada pela pequena distorção espacial existente no nível do horizonte
terrestre. Esta pequena “lente” gravitacional é gerada pela gravidade do
planeta ao nível do solo, sendo que a distorção espacial existente no Universo
é tão monumental que nós vemos o nosso universo da terceira esfera, ou dos
cosmólogos, como se estivéssemos do lado de fora deste Universo, daí, também, o
nome singular do segundo “insight”: a que chamei de teoria do universo reverso.
Nota 1: Ver explicação sobre o
“eu exterior” no início do capítulo O QUE É REALMENTE A GRAVITAÇÃO, nesse BLOG.
2* Esta
minha análise da “Ilusão da Lua” é baseada num ponto de vista fortemente
heurístico, a explicação para esta ilusão só se torna lógica, possível e
racional, se a analisarmos como devido a uma distorção do espaço. Ela só é
perceptível pela mente humana, e somente pela mente humana e nada mais, pois,
esta percepção de um diâmetro aparente maior só pode ser percebida se a olharmos
com a vista desarmada, quando é processada diretamente da nossa vista para o
campo mais profundo da mente, no campo neuronal quantizado. A prova maior disto
está no fato de que: quando olhamos para a Lua através de um instrumento
qualquer, esta ilusão desaparece. Podemos medir o diâmetro aparente da Lua, que
ele será sem em torno de 31’ minutos, estando a lua no horizonte ou no zênite!
3* Aqui,
eu proponho que ela seja provocada pela distorção do espaço, o que a
relatividade geral nos apresenta como (lentes gravitacionais), lentes estas,
existentes somente nas proximidades das grandes massas, sendo estas lentes ou
distorções espaciais, proporcionais aos tamanhos destas massas, este é o campo
relativístico do enfoque. Veremos que a percepção humana da “Ilusão da Lua”
ocorre no campo das interações entre o “eu” e o sistema neuronal, na escala
quântica. O embasamento laboratorial destes pontos de vista é o que
analisaremos adiante. O assunto do (“ente” ou “tò”) heideggeriano e o sistema
neuronal), requer um novo ensaio, num enfoque baseado na moderna teoria
biológica sheldraqueana da ressonância mórfica.
4* Já
disseram que o fenômeno é uma ilusão de ótica e até devido ao efeito paraélio.
Na realidade este fenômeno não é nenhuma aberração luminosa ocorrida na/ou
provocada pela atmosfera terrestre, se assim o fosse, os instrumentos a
registrariam. Observe que esta discrepância no diâmetro aparente da Lua não é
provocada pela refração do raio luminoso determinada por Gauss (1777-1855),
como sendo igual a 0,1306 e que não tem nada a ver com o fenômeno da alteração
do diâmetro aparente da Lua. Veja esta outra abordagem! (O “quanta” de luz, ou
um fóton, se deflete ao passar próximo às grandes massas como o nosso Sol).
Depois de anunciada a teoria da relatividade geral em 1916, logo depois, no ano
de 1919 Eddington confirmou este fato, observando um eclipse total do Sol na
ilha de Príncipe no oeste da África, comprovando o desvio da luz ao passar
próximo ao Sol, sendo confirmado com mais acuidade em observações posteriores.
5* Na
verdade, o efeito da gravidade das grandes massas é que provoca o desvio das
ondas de luz ou dos feixes de fótons, que são defletidos em sua trajetória
“geodésica”, geodésica esta, que não é, na prática, uma reta, sendo o
espaço/tempo curvo, esta curvatura é muito mais acentuada, quando próximo, às
grandes massas iguais ou superiores à do Sol; assim, a luz percorre no espaço
uma trajetória curva/reta que a astrofísica denomina de “geodésica”. Chamo a
vossa atenção para o fato de que a alteração do diâmetro aparente da Lua, não é
provocada pelo desvio do raio luminoso pela gravidade do planeta, pois, também
se o fosse, os instrumentos o registraria, o que ocorre na verdade é que a
gravidade do planeta cria um efeito de “lente”, que só é percebido em nível
quântico. Atente para o fato de que se o aumento da imagem da Lua ao nível do
horizonte fosse provocado pela atmosfera terrestre, um avião distante, a 10000
(dez mil) metros acima do horizonte não somente desapareceria ao longe, mas também
teria, por um pequeno período, o seu tamanho aparente aumentado, até o seu
completo desaparecimento na linha do horizonte. Lembre-se, um avião mesmo a
esta altura continua inserido na “lente” gravitacional e por isso sua imagem
não se altera, assim, nós não vemos os aviões “maiores” quando distantes. Neste
caso, os objetos locais estão inseridos na pequena distorção do espaço gerada
pela gravidade terrestre, e mais pronunciada no nível do horizonte. Entendam!
Um grânulo inserido numa lente de um óculos, não é visto aumentado, ele só será
visto aumentado se estiver fora e do outro lado da lente e numa distância
adequada.
6* A
propósito; pilotos de aviões comerciais que voam a esta altitude confirmam que
mesmo nestas alturas, o fenômeno ainda persiste quando observam o astro rente
ao horizonte, ou seja, a imagem da Lua ainda se altera, quando olhada numa
visada rente ao nível do solo; mesmo quando sobrevoam o oceano, sem montanhas
ou elevações como referencial do horizonte terrestre! Por estar a Lua fora e
distante desta “lente”, seu diâmetro aparente é percebido por nossa mente, e
somente por nossa mente, como ligeiramente ampliado. Este fenômeno desde muito
tempo tem sido um evento de mistério, para ser estudado e desvendado! A
abordagem deste fenômeno tem por si própria, uma conotação muito mais profunda.
Este fenômeno tem sido observado e analisado por pensadores e cientistas de
diversas épocas, como: Aristóteles, (384-322aC), Ptolomeu, (90-168dC), Johannes
Kepler, (1571-1638), Huygens, (1629-1695), Euler, (1707-1783), e outros
estudiosos nestes últimos séculos, sem nunca chegarem a uma elucidação
definitiva do enigma. Concordo, com a ilusão de ótica, só que sob outro
enfoque, eu, particularmente a denomino de ILUSÃO QUÂNTICA DA LUA. Na realidade
o entendimento e a explicação para este fenômeno só se tornou possível, após a
relatividade geral de Einstein admitir a gravitação distorcendo o espaço, e
Erwin Schrödinger descrevendo o estranho comportamento das partículas, com seu
gato, vivo e morto simultaneamente, para demonstrar o absurdo comportamento das
partículas.
7* O
fenômeno da “Ilusão da Lua” requer uma abordagem no campo a que os físicos
quânticos chamam de: “sincronicidade”. Os avançados estudos da semiótica a
chamam de “interconectividade não causal”; a “sincronicidade” dos físicos
refere-se a “interconectividade” como uma interação entre os efeitos psíquicos
e os efeitos físico/quânticos, agora já causais, pois conforme a física
quântica, comprovadamente a “mente” interfere nos experimentos quânticos. A “interconectividade”
ou “Psi” da semiótica confirma-nos estes fenômenos, ao expor a real existência
de intensa atividade entre “mente” e matéria, tudo comprovado em laboratório,
em que as “mentes” agem diretamente entre si, e por sua vez interagem com a matéria.
Conforme os estudos da “interconectividade”, na semiótica esta concepção deve
ser analisada sob a ótica da doutrina da continuidade”, que dá sustentação à
“lei da mente e da evolução”, a que também denominam de “lei do hábito”, este
assunto é mais facilmente digerido por pessoas versadas em assuntos peircianos.
Esta abordagem, ou esta visão, sem sombra de dúvidas, acontece no nível
quântico. O fenômeno da “alteração da imagem da Lua ao nível do solo” embora
ocorra em escala macroscópica, isto é, no espaço planetário; no contexto da
percepção na mente humana, o acontecimento se dá naturalmente no campo da
“mente”, em ambiente ultramicroscópico, na área de atuação do campo neuronal
“quantizado”; não sendo esta a primeira vez que se tem a comprovação da interação
do efeito psicofísico, entre estes dois mundos, o macroscópico e o
microscópico.
8* Naturalmente
que este efeito só acontece no nível da percepção sensorial humana. Como o
fenômeno da “Ilusão da Lua” só é percebido pela “mente” humana, no campo ou nível
neuronal, dentro de uma escala quântica, a medida angular do astro visto
através de um instrumento não se altera, permanecendo sempre com um valor em
torno de 31’ (trinta e um minutos de arco). Isto demonstra que através de um
instrumento ótico e/ou mecânico, não se percebe, mas antes se anula a interação
entre estes dois mundos. Assim, não se consegue mensurar ou registrar a
alteração da imagem, ou seja, do tamanho aparente da Lua, provocado pela
gravidade do planeta ao nível do solo. No caso específico da percepção alterada
do diâmetro da Lua, torna-se possível observar as duas facetas do fenômeno
simultaneamente com o nosso instrumento, quando a Lua Cheia ainda estiver no
nível do horizonte.
9* O gato
de Schödinger pode estar vivo ou morto quando se abrir a gaveta, mas, a Lua não
estará pequena e grande simultaneamente, quando a olharmos com o instrumento.
Terá sempre o diâmetro aparente de 31’ minutos.
10* Agora
vamos à nossa experiência laboratorial! Eis o instrumento prometido: De posse
de uma vareta de madeira com comprimento de um metro, com 1×1 cm, de lados,
portanto uma vareta quadrada recorte um pedaço de papelão de 12×12 cm, e faça
duas aberturas, uma de 1×1 cm, no meio de um dos lados e a 2 cm acima da borda
do papelão, a outra abertura será um simples furo feito com um lápis, uma
abertura sobre a outra, de forma que o furo do lápis fique no centro do
quadrado de papelão, introduza a haste de madeira no furo quadrado no recorte
feito no papelão, vise a lua com um olho aberto, o da visada, e com o papelão à
mais ou menos 60cm, procure focar a Lua através do furo do lápis, com o olho
direito, aproximando ou afastando o papelão, até conseguir focar a Lua inteira,
através do furo do lápis, já com o olho esquerdo, por fora do papelão vocês verão
a imagem alterada e grande da lua, verão portanto, as duas imagens, a de
dimensão aparente alterada para mais, pelo olho esquerdo desarmado, e a de
dimensão aparente “real” ou menor, com o olho direto através do instrumento.
11* É Interessante
observar que com o uso deste simples instrumento de observação, a imagem já não
se altere mais, já o olho sem o uso do instrumento verá a imagem alterada, ou
maior. Eis, de certa forma, uma espécie de “gato de Schrödinger”, vivo ou morto
ao mesmo tempo, Os físicos quânticos e entendidos, observarão que este
experimento não depende da aleatoriedade da quebra da ampola de gás, e que a
incerteza de Heisenberg não foi posta em cheque, pois, os experimentos
quânticos são unicamente instrumentais. (Claro que estou fazendo somente uma
brincadeira ou uma alegoria com respeito ao gato de Schrödinger). Aqui, pelo
menos através das fendas, “dos dois olhos” o que se vê, são duas imagens, ao
mesmo tempo com dimensões diferentes.
12* Como
não há como comprovar esta opinião emitida pelo meu “eu exterior”; e também
compartilhada por mim. Da ação quântica na mente! É crer ou não crer, não há o
que discutir. Esta experiência pode ser feita com um instrumento mais simples
ainda; na realidade estes dois efeitos podem ser percebidos até com uma simples
folha de papel A4 enrolada em forma de tubo, no sentido do comprimento maior da
folha, com 2,5cm de diâmetro interno, experimente! O olho desarmado verá a
imagem da Lua com o diâmetro aparente alterado, o olho com o tubo de papel verá
o diâmetro aparente normal, pode mudar o tubo de papel para o outro olho; os
“gatos de Schrödinger” continuarão presentes; este efeito, de cada olho ver uma
imagem diferente é conhecido desde há muito tempo. Agora vamos a uma abordagem
mais “Hightech”! Na Universidade de Nova York, o professor de psicologia, Lloyd
Kaufmam, e seu filho, James Kaufmam, desenvolveram um programa de computador
para demonstrar, e resolver “definitivamente”, a Ilusão da Lua. O programa
requer que o observador foque “os olhos” em duas imagens da Lua, na tela do
computador, até conseguir uma visão estereoscópica da imagem da Lua, isto é,
uma imagem em relevo, em três dimensões, aí o programa do computador altera as
posições relativas dos desenhos da Lua, fazendo com que “os olhos” foquem a imagem
estereoscópica “mais perto” ou “mais longe”.
13* O
resultado da experiência surpreendeu os dois cientistas pesquisadores, quando o
programa mostra aos “dois olhos” a imagem na tela do computador como uma imagem
mais distante, o cérebro vê uma imagem da Lua maior, quando com a imagem mais
perto o cérebro vê uma imagem da Lua menor, isto eles não esperavam! Este
resultado foi proposto por Ptolomeu no século (II dC). O Dr. Lloyd presta
serviços de assessoria para a IBM, sendo assim um “expert” em computação. O
programa do Dr. Lloyd exige que o observador utilize os “dois olhos”, pois, só
assim obterá duas imagens para ter idéia de distância com a função
estereoscópica do cérebro. O nosso cérebro calcula a distância dos objetos,
utilizando a abertura ocular, isto é, a distância entre os dois olhos, em
função do ângulo de paralaxe formado com o objeto observado e os olhos, é como
num triângulo em que o lado menor seja a distância entre os olhos; quanto mais
distante o objeto, menor o ângulo de paralaxe, nós temos uma espécie de
computador sofisticado no cérebro, que calcula o valor deste ângulo para todos
os pontos da imagem. O que nos fornece o sentido de profundidade.
14* A estereoscopia utiliza duas imagens para obter uma visão em relevo
de um objeto, e assim obter a sensação de profundidade; quando se perde uma
vista, esta função fica prejudicada, no entanto, algum tempo depois, o cérebro,
(não sei como), faz um ajuste na função estereoscópica, e a vista única
readquire esta função que antes era feita com os dois olhos, esta adaptação
leva semanas ou meses. O fato de vermos duas imagens e o cérebro ajustar as
imagens para uma só, o que resulta na nossa visão estereoscópica, e que nos faz
ver com sentido de profundidade. No entanto, em nossa experiência, independentemente
de vermos o horizonte ou não, e de não termos visão estereoscópica, pois só
utilizamos um olho, e também de não termos idéia de distância, pois continuamos
vendo a Lua grande e pequena, com um olho só, de cada vez, ou simultaneamente,
e instantaneamente. E agora! Com quem está a razão? Com os instrumentos
simples, ou com o programa de computador dos Doutores Kaufmam? É só fazer o
teste; com os nossos instrumentos, e com o programa do computador. Os Doutores
Kaufmam, disponibilizaram, elegantemente, um “site” para quem quiser fazer o
teste com um programa simplificado, via Internet. Quem se dispuser a fazê-lo, é
só acessar e testar. Não se esqueça do leite do gato, pois um continuará vivo,
e o outro morto, bem morto e inchado. Eis o “site”.
www.research.ibm.com/news/detail/moon_illusions.html
15* Quando
faço referência às fendas dos dois olhos, me refiro ao paradoxo quântico de um
único fóton, (desobedecendo toda a lógica), passar simultaneamente por duas
fendas de um anteparo, num experimento de laboratório. Hoje em dia, as lentes
gravitacionais são de uso corriqueiro, a NASA utiliza as imensas lentes
gravitacionais existentes nos imensos super-aglomerados de galáxias para
através destas lentes, com o telescópio espacial Hubble fotografar os mais
distantes corpos emissores de luz que existem no universo, no que eles
denominam de campo profundo. No início deste ensaio fiz uma citação do
(universo reverso), na próxima postagem abordaremos o tema do (UNIVERSO
REVERSO).
Edimilson
Santos Silva Movér
Vila de
Abrantes – Camaçari – Bahia, junho de 2003
Este
artigo foi acrescentado ao “REMATE” em junho de 2003, tendo sido revisado
conceitualmente em maio de 2010.
(A pedido
de alguns leitores do beco).
Segue
este pequeno glossário:
Com base
no: Houaiss eletrônico.
Rubrica:
astronomia.
Paraélio:
substantivo masculino; fenômeno luminoso produzido pela reflexão e refração da
luz que parece multiplicar a imagem do Sol; m.q. parélio
Rubrica:
psicologia.
Insight:
substantivo masculino; clareza súbita na mente, no intelecto de um indivíduo;
iluminação, estalo, luz.
Rubrica:
cinema, fotografia.
Expert:
substantivo de dois gêneros; indivíduo com habilidade ou conhecimentos
especiais que o fazem dominar determinado saber ou fazer humano.
Rubrica:
astronomia.
Cosmólogo:
adjetivo e substantivo de dois gêneros; que ou aquele que estuda cosmologia;
que ou aquele que trata da cosmologia.
Rubrica:
ótica, fotografia.
Estereoscopia:
substantivo feminino; processo fotográfico e posterior projeção de imagens que
dão à imagem plana a impressão de relevo, por ser o objeto fotografado ou
filmado, simultaneamente, em duas perspectivas diferentes, utilizando-se câmera
com duas objetivas, uma a certa distância da outra.
Rubrica:
astrofísica.
Astrofísica:
substantivo feminino; ramo da física que estuda a constituição material, as
propriedades físicas, a origem e evolução dos astros; física cósmica.
Rubrica:
física quântica.
Quântica:
adjetivo; que diz respeito a um sistema físico cujas grandezas físicas
observáveis assumem valores discretos, de tal modo que a passagem de um
determinado valor para outro ocorre de maneira descontínua, segundo as leis da
mecânica quântica.
Tags: A ilusão da Lua, Movér
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