Luiz Caldas defende equilíbrio na multiplicidade de ritmos no Carnaval
Conhecido como precursor do Axé Music, o cantor Luiz Caldas, deu
início às comemorações dos 50 anos de ligação com a música, em uma
carreira marcada por grandes sucessos que permanecem na memória dos
brasileiros, como “Fricote”, “Haja Amor” e”Tieta”. Antes de se
apresentar na noite deste domingo, 23, no Circuito Dodô, artista recebeu
o Portal A TARDE e contou como foi o início da trajetória para a
criação do ritmo que o consagrou.
“São 50 anos de música. Minha preparação foi desde os 7 anos até os 16, no baile, tocando todo o tipo de música. Talvez daí venha essa essência do axé music dentro de minha carreira. Misturei todo o aprendizado que eu tive”, explicou.
A respeito da multiplicidade de ritmos cada vez mais presente no Carnaval de Salvador, que é geralmente associado historicamente como reduto do axé, Luiz defende o equilíbrio da incorporação das tendências musicais na festa.
“A gente tem ouvido para ouvir tudo, mas deveria haver equilíbrio. É nesse momento que a Bahia está se mostrando para o mundo e nada melhor para se mostrar do que com uma coisa caseira. Não sou contra, pois a gente bebe dessa diversidade, mas se beber demais se embebeda”, pontuou.
Mil músicas
Com o projeto musical que dura mais de dez anos, em que lança um disco por mês, Luiz Caldas oxigena seu repertório com mais de mil músicas gravadas. Muitas delas, fizeram parte do setlist do seu desfile no circuito, neste ano de comemoração e transformação.
“2020 está sendo mais do que especial. A cidade está cheia, as pessoas estão se divertindo, nossa música está sendo valorizada pelo folião pipoca. O mais interessante é que o carnaval independente de qualquer coisa. Ele se auto-transforma naturalmente e se fortalece”, finalizou.
NOTA DO BLOG:
O programa Domingão do Faustão deste domingo de Carnaval revelou para aqueles que não conhecem as virtudes de Luiz Caldas, as melhores qualidades do grande músico que ele é, desde os tempos em que trabalhava com Wesley Rangel, na WR - em Salvador. Ele é considerado 'o pai da Axé Music', como Tom Zé, Gil, Caetano, Capinan, Jocafi, etc são os pais do Tropicalismo e João Gilberto 'o pai da Bossa Nova'. Por coincidência, todos baianos e grandes compositores. Fica o registro!
“São 50 anos de música. Minha preparação foi desde os 7 anos até os 16, no baile, tocando todo o tipo de música. Talvez daí venha essa essência do axé music dentro de minha carreira. Misturei todo o aprendizado que eu tive”, explicou.
A respeito da multiplicidade de ritmos cada vez mais presente no Carnaval de Salvador, que é geralmente associado historicamente como reduto do axé, Luiz defende o equilíbrio da incorporação das tendências musicais na festa.
“A gente tem ouvido para ouvir tudo, mas deveria haver equilíbrio. É nesse momento que a Bahia está se mostrando para o mundo e nada melhor para se mostrar do que com uma coisa caseira. Não sou contra, pois a gente bebe dessa diversidade, mas se beber demais se embebeda”, pontuou.
Mil músicas
Com o projeto musical que dura mais de dez anos, em que lança um disco por mês, Luiz Caldas oxigena seu repertório com mais de mil músicas gravadas. Muitas delas, fizeram parte do setlist do seu desfile no circuito, neste ano de comemoração e transformação.
“2020 está sendo mais do que especial. A cidade está cheia, as pessoas estão se divertindo, nossa música está sendo valorizada pelo folião pipoca. O mais interessante é que o carnaval independente de qualquer coisa. Ele se auto-transforma naturalmente e se fortalece”, finalizou.
NOTA DO BLOG:
O programa Domingão do Faustão deste domingo de Carnaval revelou para aqueles que não conhecem as virtudes de Luiz Caldas, as melhores qualidades do grande músico que ele é, desde os tempos em que trabalhava com Wesley Rangel, na WR - em Salvador. Ele é considerado 'o pai da Axé Music', como Tom Zé, Gil, Caetano, Capinan, Jocafi, etc são os pais do Tropicalismo e João Gilberto 'o pai da Bossa Nova'. Por coincidência, todos baianos e grandes compositores. Fica o registro!
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