Dia Internacional da Mulher - 08 de Março
Trabalho e Pesquisa de Carlos Leite
Ribeiro
Segundo a Bíblia, a mulher foi feita a partir uma costela de
Adão, significando, com isso, que ela é a companheira, ou seja, está a seu lado,
tal qual suas costelas. O osso da costela alude à igualdade entre homem e
mulher, dado que não foi utilizado um osso inferior (um osso do pé por exemplo),
nem um osso superior (do crânio por exemplo), mas sim um osso do lado. Outra
interpretação, em sintonia com a primeira, lembra que a mulher é protetora da
vida, dado que os ossos da costela protegem o
coração.
Dia 8 de Março de 1857
Neste dia, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
Neste dia, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
Em 1975 a Assembleia Geral das Organizações das Nações Unidas
(ONU) decretou o dia 8 de Março como Dia Internacional da Mulher. Em 1903,
profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League.
Essa associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a
exigirem melhores condições de trabalho. Cinco anos depois mais de 14 mil
mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque, reivindicando o mesmo que as
operárias no ano de 1857, bem como o direito ao voto. Caminhavam com o slogan
”Pão e Rosas”, em que o pão simbolizava a estabilidade económica e as rosas uma
melhor qualidade de vida. Mais tarde, o Partido Socialista norte-americano
decretou o último domingo de Fevereiro como o Dia Internacional da Mulher. Foi
comemorado pela primeira vez em 1909 e pela última vez no ano de 1913, já que,
durante uma conferência mundial das organizações socialistas decorrida em
Copenhaga (Dinamarca), a revolucionária alemã Clara Zetkin propôs o 8 de Março
como o Dia Internacional da Mulher. O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado
pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher. A data simboliza
justamente a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. E não se
pode dizer que se trate de uma luta do passado. Apesar dos muitos avanços
verificados durante o século passado, subsiste a distância entre a situação
ideal e a situação real da mulher, como reconheceram unanimemente representantes
de 189 países na
4ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre as Mulheres
(Pequim, Setembro de 1995).
As mulheres constituem a maioria da população situada no limiar da sobrevivência. Em boa parte de África e Ásia, representam três quartos da população analfabeta. Em média, o respetivo salário é quase 40% mais baixo do que aquele que é pago aos homens por idêntico trabalho. Por todo lado, é tido como grave o problema da violência contra as mulheres, em especial no seio da família. A título meramente exemplificativo, e de acordo com estimativas da Amnistia Internacional, cerca de dois milhões de mulheres são anualmente submetidas a mutilação genital. No entanto, vários têm sido os esforços desenvolvidos para eliminar a discriminação entre mulheres e homens.
Convenção para a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres
Adotada em 18 de Dezembro de 1979 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a Convenção é frequentemente descrita como uma international bill of rights for women. Compreendendo um preâmbulo e trinta artigos, repartidos por seis partes, obriga os Estados Signatários a adotar todas as medidas necessárias para eliminar a discriminação contra as mulheres em qualquer das suas formas e manifestações. Por discriminação contra as mulheres entende-se "qualquer distinção, exclusão ou limitação imposta com base no sexo que tenha como consequência ou finalidade prejudicar ou invalidar o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das mulheres, independentemente do estado civil, com base na igualdade de homens e mulheres, dos direitos humanos e liberdades fundamentais no domínio político, económico, social, cultural e civil, ou em qualquer outro domínio".
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.
Fonte: Espigueiro.pt
As mulheres constituem a maioria da população situada no limiar da sobrevivência. Em boa parte de África e Ásia, representam três quartos da população analfabeta. Em média, o respetivo salário é quase 40% mais baixo do que aquele que é pago aos homens por idêntico trabalho. Por todo lado, é tido como grave o problema da violência contra as mulheres, em especial no seio da família. A título meramente exemplificativo, e de acordo com estimativas da Amnistia Internacional, cerca de dois milhões de mulheres são anualmente submetidas a mutilação genital. No entanto, vários têm sido os esforços desenvolvidos para eliminar a discriminação entre mulheres e homens.
Convenção para a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres
Adotada em 18 de Dezembro de 1979 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a Convenção é frequentemente descrita como uma international bill of rights for women. Compreendendo um preâmbulo e trinta artigos, repartidos por seis partes, obriga os Estados Signatários a adotar todas as medidas necessárias para eliminar a discriminação contra as mulheres em qualquer das suas formas e manifestações. Por discriminação contra as mulheres entende-se "qualquer distinção, exclusão ou limitação imposta com base no sexo que tenha como consequência ou finalidade prejudicar ou invalidar o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das mulheres, independentemente do estado civil, com base na igualdade de homens e mulheres, dos direitos humanos e liberdades fundamentais no domínio político, económico, social, cultural e civil, ou em qualquer outro domínio".
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher.
Fonte: Espigueiro.pt
Carta às Mulheres
Carta às mulheres é uma carta aberta que o Papa João Paulo II publicou dirigida às mulheres do mundo inteiro, por ocasião da IV Conferência Mundial sobre a Mulher em Pequim, em 29 de Junho de 1995.
Neste documento o papa felicita a ONU pela iniciativa e afirma que a Igreja também se propõe oferecer a sua contribuição para a defesa da dignidade e dos direitos das mulheres, não só através da colaboração da Delegação da Santa Sé nos trabalhos da conferência, como também falando diretamente ao coração e às mentes de todas as mulheres.
Na carta o seu autor propõe deter-se sobre o tema da dignidade e dos direitos da mulheres, considerados à luz da Palavra de Deus. Afirma que o ponto de partida deste diálogo não pode ser outro senão um obrigado. O agradecimento a Deus pela vocação e missão da mulher no mundo, torna-se assim um obrigado concreto a cada mulher pelo que tem representado na existência da humanidade.
Assim, o Papa apresenta o seu obrigado, a sua gratidão à mulher-mãe, à mulher-esposa, mulher-filha, mulher-irmã, mulher-trabalhadora, mulher-consagrada, e à mulher, pelo simples fato de ser mulher.
Lembra que a mulher ao longo da história muitas vezes foi ignorada na sua dignidade, deturpada nas suas prerrogativas, marginalizada e mesmo reduzida à escravidão. O tema da libertação das mulheres, tem uma mensagem atual permanente que brota da atitude mesma de Cristo. Diz que há necessidade de conseguir uma igualdade social e jurídica efetiva de direitos e de tudo quanto diz respeito aos direitos e deveres de cidadania num regime democrático. Considera que neste campo a presença social da mulher determinará uma maior humanização dos sistemas com vistas à civilização do amor.
Faz o texto a condenação da violência sexual, da cultura hedonista e mercantilista que promover a exploração sistemática da sexualidade e faz um apelo aos Estados e organismos internacionais para que se faça o que for preciso para devolver à mulher o pleno respeito da sua dignidade e do seu papel.
O fundamento antropológico da dignidade da mulher é identificado sobretudo na Palavra de Deus. A realização do humano só ocorre mediante a complementaridade do feminino e do masculino. A esta unidade de dois Deus confiou a procriação e a vida da família e mesmo a construção da própria história.
Quanto ao génio feminino", afirma a Carta que a Igreja vê na Virgem Maria a sua máxima expressão. Ao se colocar a serviço de Deus, Maria colocou-se a serviço da humanidade. Assim, "o seu reinado é serviço e o seu serviço é reinar."
O documento lembra Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Ávila, Doutoras da Igreja, título conferido pelo Papa Paulo VI, e muitas mulheres que ao longo de dois mil anos de história da Igreja deixaram uma herança benéfica, e relembra a série mártires, santas e místicas da Igreja. Conclui desejando que se ponha em evidência a verdade plena sobre a mulher.
Carta às mulheres é uma carta aberta que o Papa João Paulo II publicou dirigida às mulheres do mundo inteiro, por ocasião da IV Conferência Mundial sobre a Mulher em Pequim, em 29 de Junho de 1995.
Neste documento o papa felicita a ONU pela iniciativa e afirma que a Igreja também se propõe oferecer a sua contribuição para a defesa da dignidade e dos direitos das mulheres, não só através da colaboração da Delegação da Santa Sé nos trabalhos da conferência, como também falando diretamente ao coração e às mentes de todas as mulheres.
Na carta o seu autor propõe deter-se sobre o tema da dignidade e dos direitos da mulheres, considerados à luz da Palavra de Deus. Afirma que o ponto de partida deste diálogo não pode ser outro senão um obrigado. O agradecimento a Deus pela vocação e missão da mulher no mundo, torna-se assim um obrigado concreto a cada mulher pelo que tem representado na existência da humanidade.
Assim, o Papa apresenta o seu obrigado, a sua gratidão à mulher-mãe, à mulher-esposa, mulher-filha, mulher-irmã, mulher-trabalhadora, mulher-consagrada, e à mulher, pelo simples fato de ser mulher.
Lembra que a mulher ao longo da história muitas vezes foi ignorada na sua dignidade, deturpada nas suas prerrogativas, marginalizada e mesmo reduzida à escravidão. O tema da libertação das mulheres, tem uma mensagem atual permanente que brota da atitude mesma de Cristo. Diz que há necessidade de conseguir uma igualdade social e jurídica efetiva de direitos e de tudo quanto diz respeito aos direitos e deveres de cidadania num regime democrático. Considera que neste campo a presença social da mulher determinará uma maior humanização dos sistemas com vistas à civilização do amor.
Faz o texto a condenação da violência sexual, da cultura hedonista e mercantilista que promover a exploração sistemática da sexualidade e faz um apelo aos Estados e organismos internacionais para que se faça o que for preciso para devolver à mulher o pleno respeito da sua dignidade e do seu papel.
O fundamento antropológico da dignidade da mulher é identificado sobretudo na Palavra de Deus. A realização do humano só ocorre mediante a complementaridade do feminino e do masculino. A esta unidade de dois Deus confiou a procriação e a vida da família e mesmo a construção da própria história.
Quanto ao génio feminino", afirma a Carta que a Igreja vê na Virgem Maria a sua máxima expressão. Ao se colocar a serviço de Deus, Maria colocou-se a serviço da humanidade. Assim, "o seu reinado é serviço e o seu serviço é reinar."
O documento lembra Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Ávila, Doutoras da Igreja, título conferido pelo Papa Paulo VI, e muitas mulheres que ao longo de dois mil anos de história da Igreja deixaram uma herança benéfica, e relembra a série mártires, santas e místicas da Igreja. Conclui desejando que se ponha em evidência a verdade plena sobre a mulher.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), são direitos
das mulheres:
01 - Direito à vida.
02 - Direito à liberdade e à segurança pessoal.
03 - Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação.
04 - Direito à liberdade de pensamento.
05 - Direito à informação e à educação.
06 - Direito à privacidade.
07 - Direito à saúde e à proteção desta.
08 - Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família.
09 - Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los.
10 - Direito aos benefícios do progresso científico.
11- Direito à liberdade de reunião e participação política
12 - Direito a não ser submetida a torturas e maltrato.
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal
01 - Direito à vida.
02 - Direito à liberdade e à segurança pessoal.
03 - Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação.
04 - Direito à liberdade de pensamento.
05 - Direito à informação e à educação.
06 - Direito à privacidade.
07 - Direito à saúde e à proteção desta.
08 - Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família.
09 - Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los.
10 - Direito aos benefícios do progresso científico.
11- Direito à liberdade de reunião e participação política
12 - Direito a não ser submetida a torturas e maltrato.
Trabalho e pesquisa de Carlos Leite Ribeiro – Marinha Grande – Portugal
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