Segundo Temer, numa democracia é normal o Executivo enviar um projeto e o Parlamento modificá-lo
Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente da República, Michel
Temer, disse que o governo deverá deferir a negociação da dívidas dos
Estados, mas desde que os governadores cumpram algumas limitações.
"Não adianta deferirmos a renegociação das dívidas sem algumas contrapartidas, porque depois, se me permite a expressão, os Estados voltam novamente para o vinagre", disse o presidente.
A declaração foi dada em um rápido discurso, na manhã desta quarta-feira, 21, durante a entrega de unidades residenciais do Minha Casa Minha Vida em Mogi das Cruzes (SP) e abordou a aprovação da renegociação das dívidas dos Estados com a União, aprovada nesta terça-feira, 20, pela Câmara do Deputados. Na avaliação de analistas, isso se configurou em uma derrota para o Planalto, pois o projeto foi aprovado sem contrapartidas.
Segundo Temer, numa democracia é normal o Executivo enviar um projeto e o Parlamento modificá-lo. E acrescentou ter estranhado a afirmação da imprensa de que o Governo Federal teria sido derrotado pela aprovação da renegociação da dívida dos Estados.
O presidente disse não ver dessa forma, porque o projeto foi enviado pelo Executivo e foi aprovado. Segundo o presidente, quando um governador entrar com um pedido de recuperação fiscal, deve ser sancionado.
"Estamos inclinados a deferir a renegociação das dívidas, desde que as contrapartidas sejam bem alinhavadas", disse o presidente.
"Não adianta deferirmos a renegociação das dívidas sem algumas contrapartidas, porque depois, se me permite a expressão, os Estados voltam novamente para o vinagre", disse o presidente.
A declaração foi dada em um rápido discurso, na manhã desta quarta-feira, 21, durante a entrega de unidades residenciais do Minha Casa Minha Vida em Mogi das Cruzes (SP) e abordou a aprovação da renegociação das dívidas dos Estados com a União, aprovada nesta terça-feira, 20, pela Câmara do Deputados. Na avaliação de analistas, isso se configurou em uma derrota para o Planalto, pois o projeto foi aprovado sem contrapartidas.
Segundo Temer, numa democracia é normal o Executivo enviar um projeto e o Parlamento modificá-lo. E acrescentou ter estranhado a afirmação da imprensa de que o Governo Federal teria sido derrotado pela aprovação da renegociação da dívida dos Estados.
O presidente disse não ver dessa forma, porque o projeto foi enviado pelo Executivo e foi aprovado. Segundo o presidente, quando um governador entrar com um pedido de recuperação fiscal, deve ser sancionado.
"Estamos inclinados a deferir a renegociação das dívidas, desde que as contrapartidas sejam bem alinhavadas", disse o presidente.
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