Petrobras liberta
Por Rodolfo Amstalden
Sim, o Teto de Gastos está por vir.
Até lá, vamos celebrando o que já passou, e merece celebração.
Ontem a Câmara aprovou - 292 votos a favor - o projeto de lei que liberta a Petrobras.
Enfim, a estatal fica desobrigada de investir em todos os blocos do pré-sal.
Em regime de escravidão, exigia-se dela uma participação de 30% nos consórcios e o papel de operadora única dos campos.
Obviamente, uma obrigação desse tipo só interessava aos mandantes do
Petrolão. Garantia mais e mais contratos em águas profundas, para
desviar dinheiro.
No mundo real (e honesto), nenhuma empresa ou pessoa quer se ver obrigada a investir.
O investimento saudável é um ato voluntário, jamais impositivo.
Você escolhe investir, com o dinheiro que pode, e arca com os riscos e retornos dessa escolha.
As ações de Petrobras sobem +120% desde o início do ano, remunerando
aqueles que apostaram - voluntariamente - no expurgo de Dilma Rousseff.
Lucramos também ao conter os nossos maiores prejuízos.
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