Hollande pretende reduzir privilégios de ex-presidentes para economizar
Despesas com ex-presidentes totalizam R$ 37,5 milhões por ano.
Lei afetaria ele e os que vierem depois, mas não seus antecessores.
Hollande tem preparado um decreto para modificar o regime de privilégios dos ex-chefes do Estado, que afetaria ele e os que vierem depois, mas não seus antecessores, e que possivelmente será oficializado na próxima semana, embora a decisão já esteja tomada, afirmou a emissora.
No sistema atual, os ex-presidentes dispõem de dois policiais para sua proteção, de uma casa oficial mobiliada, de dois funcionários domésticos, de um carro com motorista, de sete colaboradores e de uma dotação anual de 65 mil euros.
Isso sem contar os 14 mil euros mensais que recebem os ex-presidentes que decidem exercer papel de membros do Conselho Constitucional.
Segundo o relatório confidencial de 2014 do Tribunal de Contas e do Conselho de Estado que Hollande tinha encarregado no começo de seu mandato, e cujo conteúdo foi revelado no último dia 20 no site de informação "Médiapart", todo isso reunido representa os citados 10,3 milhões de euros anuais.
Atualmente há três antigos presidentes vivos, Nicolas Sarkozy (2007-2012), Jacques Chirac (1995-2007) e Valéry Giscard d'Estaing (1974-1981).
Chirac, de 83 anos, está hospitalizado desde o último dia 18, quando foi repatriado com urgência desde o Marrocos com uma grave infecção pulmonar.
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